Mobilização não teve adesão popular e ficou restringida a partidos de extrema esquerda, que levaram pouquíssimas pessoas às ruas.
Assim como foi em praticamente todo o Brasil, os movimentos sociais realizaram na tarde do ultimo sábado (2) mais um protesto contra o Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em Cuiabá, sem ter uma mobilização popular relevante para o ato. Em Rondonópolis e outras cidades do interior, a agenda também ficou restringida a um número reduzidíssimo de militantes extremistas de esquerda.
Na capital, a manifestação teve início da Praça Alencastro e percorreu a região central de Cuiabá. O ato fez parte de um movimento nacional contra o presidente, realizado em mais de 80 cidades em todos os estados. Os protestos reivindicam o impeachment de Bolsonaro; defesa da democracia; críticas à gestão do governo federal na condução da pandemia de Covid.
Ainda registrou-se entre os revoltados, protestos contra a alta nos preços (sobretudo de alimentos, combustíveis e gás), a miséria e a fome, embora o próprio presidente tenha feito reiterados pedidos para que a economia não sofresse grandes abalos e não parasse, já que era tão importante quanto os cuidados sanitários para evitar a propagação do vírus.

Em Rondonópolis, apenas 25 pessoas se reuniram em frente a Universidade Federal de Rondonópolis – UFR, aparentemente ligados a movimentos da juventude esquerdista estudantil, reforçados com bandeiras do Movimento Sem Terra – MST, cobrando o impeachment do presidente da República e sua responsabilização sobre os atos da pandemia.
Na capital, uma das pessoas que discursou contra o atual Governo Federal foi a vereadora Edna Sampaio (PT). Ela citou que a atuação do Governo Federal é a responsável pelas mortes registradas no país, em virtude do novo coronavírus. “O Governo produziu a morte de 600 mil pessoas nesse país”.
Fonte: Minuto MT com FolhaMax