Há menos de duas décadas, profissionais em assessoria de investimentos eram praticamente inexistentes. Hoje, contudo, em meio a um movimento crescente de investidores brasileiros, esses profissionais vêm ganhando cada vez mais popularidade e relevância.
Atualmente, 35% dos brasileiros já investem em plataformas, segundo o Índice de Atendimento de Bancos e Plataformas, em levantamento feito pela empresa Toluna, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse número já foi maior, 100% das aplicações estavam nos “bancões”. Os assessores de investimentos são os grandes responsáveis pela migração desta fatia para as corretoras.
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“Diferente dos gerentes de banco, que são mais generalistas, os assessores são profissionais especializados em investimentos. Seu foco é exclusivamente voltado ao interesse do cliente, o que não o obriga a indicar produtos em que não acredita e esse é um dos fatores que têm contribuído para a migração em massa dos clientes dos bancos tradicionais para as corretoras”, explica Robson Moraes, assessor de investimentos da XP e sócio do escritório 1A Investimentos.
Para efeito de comparação, os Estados Unidos, onde o mercado de capitais é mais robusto e desenvolvido e possuem a maior economia do mundo conta com aproximadamente 337 mil assessores contra apenas 13 mil no Brasil. Outro número interessante é que mais da metade da população americana adulta investem em algum produto do mercado financeiro, no Brasil apenas 3%. Embora as comparações sejam expressivas, houve um aumento de 20% de investidores brasileiros e mais de 51% de assessores nos últimos dois anos, uma relação interessante, já que a educação financeira é um fator crucial para levar informações de qualidade a sociedade e mudar cada vez mais este quadro, o que também é papel de um assessor de investimentos, levar educação financeira aos seus clientes.
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Para atuar no mercado financeiro, o assessor deve ser aprovado na certificação da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). Ainda, ele deve obter o registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). São, portanto, qualificados para fornecer um atendimento completo aos seus clientes.
Essencialmente, o trabalho do assessor de investimentos é auxiliar seus clientes a montarem uma carteira de investimentos, de acordo com seu perfil e objetivos de vida.
Mais do que isso, segundo a CVM, os assessores também são responsáveis por apresentar o mercado aos investidores, explicar as características dos produtos, recomendar ativos, cadastrar novos clientes, receber as ordens e transmiti-las para os sistemas de negociação, além de esclarecer dúvidas práticas.
“O assessor precisa saber ouvir muito bem o cliente para identificar suas necessidades e capacidade de exposição ao risco, ele carrega em sua ‘maleta de ferramentas’ um conhecimento técnico sobre a estratégia de investimentos, a chamada alocação de recursos ou asset allocation, bem como conhecimento sobre todas as classes de investimentos para a melhor orientação possível no mundo dos investimentos”, conta Robson.
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Investir é uma maneira inteligente de fazer o seu dinheiro trabalhar por você e alcançar seus objetivos financeiros a longo prazo, mas é sempre bom lembrar que investir envolve riscos e é sempre recomendado buscar aconselhamento de profissionais qualificados, como o de um assessor de investimentos.
FONTE: 1A Assessoria XP Investimentos
