RISCO À POPULAÇÃO – Mato Grosso tem 18 pontes de rodovias federais em situação crítica ou ruim VEJA E ENTENDA
Queda de estrutura sobre o rio Tocantins acendeu alerta acerca da condição das pontes em todo o País
Um levantamento do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) sobre as pontes em rodovias federais de Mato Grosso mostra que existem 360 construções por todo o Estado, sendo que, deste total, 14 estão em condições ruins e 4 em situação crítica.
O desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, na divisa do Tocantins com o Maranhão, ocorrido no último domingo (22), resultou na morte de ao menos seis pessoas e acendeu um alerta sobre a condição estrutural das pontes em todo o Brasil.
Em Mato Grosso, foram mapeadas 204 pontes de alvenaria ou aço, porém não há diagnósticos em relação a 44 delas.
Além disso, outras 155 pontes de madeira também aparecem no levantamento sem diagnóstico estrutural. Ou seja, apenas 55,7% foram fiscalizadas.
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O mapa disponibilizado pelo Dnit, no entanto, não mostra os locais onde estão todas as pontes consideradas ruins ou críticas. A única que aparece fica na BR-158, na região de Porto Alegre do Norte.
O mapa mostra ainda que há pontes em situação ruim na BR-242, perto de São Félix do Araguaia, e também na BR-364, sendo duas delas entre Comodoro e Pontes e Lacerda e três no trecho entre Rondonópolis e Alto Araguaia.
Conforme o Índice de Condição de Manutenção, o Dnit dividiu em cinco categorias de classificação o estado das pontes federais, sendo crítico (1); ruim (2); regular (3); bom (4) e excelente (5). Os dados divulgados no site do órgão foram atualizados até maio de 2023.
Conforme o jornal Folha de S.Paulo, a ponte que desabou sobre o rio Tocantins estava na categoria 2. O portal ainda criou um gráfico com os estados, que elenca Mato Grosso em 13º lugar em relação às pontes em situação crítica, e na mesma posição com pontes em situação ruim.
Outras obras como viadutos, túneis, passagem, passarela e pontilhão não foram incluídas nesta matéria. Veja AQUI o mapa.
POR: Angélica Callejas
Fonte: Semana 7
