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Sem dinheiro para pagar salários e prestadores, Abilio decreta estado de calamidade financeira em Cuiabá

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou que irá publicar decreto de calamidade
financeira no município ainda na noite desta sexta-feira (03).

A medida foi tomada em conjunta com sua equipe financeira, devido à falta de recursos no caixa da prefeitura, uma situação herdada da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

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Serviços de limpeza e iluminação pública são retomados na capital após reunião emergencial
Segundo o prefeito, até o fechamento financeiro de quinta-feira (02), por exemplo, a prefeitu
dispunha de R$ 26,4 milhões. Esse montante inclui a conta única, o Fundo Municipal de Saúde
(FMS) e o Fundo Municipal de Educação (FME).

O município recebeu uma transferência de R$ 6,3 milhões referentes ao ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do governo estadual, além de um aporte de R$ 30 milhões provenientes de uma emenda
parlamentar destinada ao FMS. No entanto, R$ 10,5 milhões dessa quantia foram
comprometidos pela gestão anterior para pagamentos no dia 2 de janeiro, que coincidiram
com o início da administração de Brunini.

Apesar dos recursos em conta, o prefeito afirmou que ainda não é possível quitar os salári
dos servidores públicos relativos ao mês de dezembro. Durante entrevista à imprensa na noite
de sexta, Abílio destacou que a situação financeira da capital é “muito grave” e que a prefeitu
precisará adotar cortes drásticos para equilibrar as contas. Ele afirmou que, com os recurs
existentes hoje nos cofres do Alencastro, a prefeitura não teria condições de pagar as duas
folhas salariais (dezembro e janeiro) e custear serviços essenciais como saúde, educação e
coleta de lixo.

 

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“O orçamento não é compatível”, disse Brunini, ressaltando que a gestão anterior autorizou
despesas que complicaram ainda mais a situação financeira. De acordo com o prefeito, o fo
imediato da administração será o pagamento da folha salarial dos servidores, sem recorrer a
escalonamentos de pagamento, como ocorreu em gestões anteriores. Ele também confirm
que medidas de contenção de despesas estão sendo implementadas, com um corte de até R$
300 milhões em contratos de serviços de tecnologia e outros setores. A auditoria da prefeitura
está em andamento para identificar possíveis ajustes adicionai.

O decreto de calamidade financeira, que terá uma vigência de 180 dias, tem como objetivo
garantir a continuidade dos serviços essenciais e possibilitar uma gestão fiscal má equilibrada nos próximos meses. Abílio reforçou que, apesar das dificuldades, a administração está comprometida em honrar os compromissos com a população, especialmente no que se refere ao pagamento dos servidores municipais e à manutenção das atividades essenciais.

Fonte: Olhar Direto

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