
Algumas espécies sumiam por completo, enquanto outras, adaptadas ao calor, se tornavam mais comuns. “Mesmo sendo muito úmido, a vegetação parecia bem mais seca”, explicou a pesquisadora Alyssa Kullberg, do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça, à BBC.
Alerta climático
Pesquisadores veem o local como um laboratório natural para entender os efeitos do aquecimento global. A vegetação ao redor mostra sinais claros de estresse térmico. Algumas espécies desaparecem nos pontos mais quentes.
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À medida que a temperatura [da região] aumenta, mesmo se houver disponibilidade de água [por perto], a capacidade de fotossíntese das plantas pode diminuir Rodolfo Nóbrega, da Universidade de Bristol, à BBC
Árvores resistentes, como a imponente Ceiba, conseguem sobreviver. Já outras, como a Guarea grandifolia, sofrem com o calor extremo. Para os cientistas, o rio ajuda a prever como a Amazônia pode reagir a um futuro mais quente e seco.
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Além do valor científico, o Shanay-timpishka é considerado um local sagrado por comunidades amazônicas. Para especialistas, proteger a floresta é também proteger a humanidade. “Se a floresta desaparecer, muito do carbono vai para a atmosfera e isso vai afetar o clima. Não é apenas local, é global”, disse Chris Boulton, pesquisador da Universidade de Exeter, à BBC.
Fonte: UOL