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Renan diz que amizade com Lula não tira legitimidade da CPI

Senador Renan Calheiros voltou a atrair atenções após se tornar relator da CPI da Covid

A poucos dias da entrega do relatório final da CPI da Covid, a mesa de trabalho do seu relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), está repleta de pilhas de papel com versões preliminares do texto.

O documento final deverá ser divulgado na segunda-feira (18/10). Envolto em contradições, Renan Calheiros é conhecido tanto pela sua habilidade política quanto por ter sido alvo de acusações de corrupção.

Na relatoria da CPI, Renan Calheiros voltou a atrair as atenções da opinião pública atuando como o investigador principal das condutas do governo federal em relação ao enfrentamento à epidemia em um país onde mais de 600 mil pessoas morreram vítimas da covid-19.

Em entrevista à BBC News Brasil, Renan acusa Bolsonaro de genocídio contra os povos originários e de envolvimento na disseminação de notícias falsas sobre a doença.

A BBC News Brasil procurou a assessoria de comunicação da Presidência da República para se pronunciar sobre as declarações de Renan Calheiros, mas nenhuma resposta foi enviada. Caso o Planalto se manifeste, este texto será atualizado.

Por outro lado, Calheiros admite ser amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o senador nega que essa proximidade tire legitimidade da CPI.

“Eu sou amigo dele porque eu já fui quatro vezes presidente do Senado Federal, uma parte dessas vezes em governos do presidente Lula, mas eu tenho uma boa convivência com todos os setores da política nacional. Mas o que cabia a mim naquela oportunidade era fazer o filtro, né? Evitar que a CPI entrasse na antecipação dessa disputa presidencial”, disse.

Fonte: terrabrasilnoticias

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