Profissionais da saúde aguardam decisão sobre piso salarial em Rondonópolis e também em Alto Garças-MT

Profissionais da saúde de Rondonópolis e também de Alto Garças acompanham aflitos o desenrolar de toda polêmica envolvendo a suspensão do piso salarial da categoria, aprovado no Senado e no Congresso, bem como sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 04 de agosto.
Uma decisão liminar do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o piso da enfermagem atendendo Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde).
A lei aprovada havia fixado que o valor do piso salarial dos enfermeiros seria de R$ 4.750 e serviria de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%). O aumento salarial seria um grande ganho para as categorias.
Esses profissionais costumam se desdobrar em dois e até três empregos, em busca de uma melhor renda. Na maioria das vezes, saem de um plantão e entram diretamente em outro, sem chance para descanso.
A derrubada do novo piso salarial foi um verdadeiro banho de água fria em uma categoria fundamental, mas que nunca recebeu a devida valorização salarial. Afinal, como é possível ver um serviço de saúde em funcionamento sem esses profissionais?
A expectativa fica por conta, agora, de uma reunião hoje (9), quando a decisão de Barroso, de suspender o piso, deve ser reavaliada pelo plenário virtual do STF. Caso o resultado seja negativo, a categoria promete engrossar os protestos por todo o país, inclusive em Rondonópolis e também em Alto Garças.
Fonte: Primeira Hora com Redação Jornal Cidade em Notícia