Prefeito critica forma de avaliação de ensino e promete reprovar aluno com baixo desempenho

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que os alunos da rede municipal de ensino que não atingirem a média mínima estabelecida vão reprovar. A medida faz parte de um pacote de ações para melhorar a educação da Capital, que, segundo ele, enfrenta sérios desafios.
“Eu não consigo admitir. Não consigo aceitar que o município de Cuiabá tenha 50% dos seus alunos que não consigam sair do 5º ano qualificado. Sem saber o básico de matemática, o básico de português. Não pode só cobrar direitos, tem que aplicar os deveres também”, declarou o prefeito durante entrevista a imprensa na terça-feira (29). Nos últimos dias, o liberal tem feito duras criticas ao desempenho da educação municipal. Pressionado por sindicalistas sobre o pagamento do terço de férias dos professores, o gestor afirmou estar “muito insatisfeito com os resultados da Educação de Cuiabá” e que cogita “privatizar aquilo que for possível”.
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Na terça, Abilio voltou a comentar o assunto e criticou o atual modelo de progressão automática adotado em muitas escolas, no qual o estudante é promovido de série mesmo com notas baixas.
“Eu acho que existe uma parte dos servidores da Educação que não estão muito satisfeitos devido aos meus posicionamentos políticos, principalmente. Mas existe uma parte da nossa gestão também que está insatisfeita com a forma com que a educação tem sido gerida no município de Cuiabá”, disse.
O prefeito garantiu que a gestão está comprometida em cobrar resultados da rede de ensino.
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“Esse negócio de ficar passando o aluno só para frente sem reprovar, o aluno vai passando incompetente de turma em turma e vai passando o problema. Aqui no município de Cuiabá, o aluno que não tiver a nota adequada vai reprovar”, completou.
Segundo ele, a culpa não recai apenas sobre os professores ou diretores, mas sobre todo o sistema de educação, que, em sua avaliação, “não avalia, não qualifica, não cobra resultados”.
“No município de Cuiabá as notas serão de 0 a 10. E se não tirar o mínimo recomendado, não vai passar de ano. E nós vamos cobrar a melhoria da qualidade de ensino”, finalizou.
Fonte: GD