EPIDEMIAS SIMULTÂNEAS – Saúde alerta municípios para risco de colapso com alta de casos de dengue e pneumonias
Durante a semana, a Santa Casa de Cuiabá chegou a interromper atendimentos de ambulatório infantil após receber o dobro de pacientes

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) emitiu um alerta a todos os municípios na última terça-feira (28) para que tomem medidas urgentes diante do aumento dos casos de síndromes febris e síndromes respiratórias agudas graves. A circular lista uma série de medidas emergenciais para conter o avanço de doenças que estão causando a superlotação de UTIs pediátricas e da rede de atenção, como a dengue, zika, chikungunya, pneumovírus e covid-19.
Durante a semana, a Santa Casa de Cuiabá chegou a interromper atendimentos de ambulatório infantil após receber o dobro de pacientes. Segundo a SES-MT, já foram tomadas as medidas para criação de leitos pediátricos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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“Todavia, além do fato de que tal expansão de leitos não ocorre instantaneamente, somente essa medida de retaguarda, de forma isolada, não dissolve a situação emergencial de saúde que o território estadual enfrenta”, diz o ofício.
Entre as medidas emergenciais citadas pela secretaria estão a notificação dos casos de dengue mediante a suspeita clínica, a provisão de atenção diferenciada aos casos que apresentem condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades e a solicitação de exames inespecíficos para dengue. Além disso, também está prevista a notificação sobre a capacidade de atendimento na rede de atenção.
O fortalecimento das campanhas de imunização, em especial contra a covid-19, também foi inserido como uma das medidas emergenciais. Até a última quinta-feira (30), menos de 50% da população vacinável recebeu a dose de reforço do imunizante contra o coronavírus em Mato Grosso.
Também foi determinado que os óbitos sejam investigados logo após a notificação, para identificar se há necessidade de reorganização de fluxos de atendimento e de preparação da rede assistencial.
Fonte: Estadão Mato Grosso