Guedes volta a ironizar franceses e americanos por cobranças sobre Amazônia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quarta-feira a atuação do governo na questão ambiental e voltou a ironizar americanos e franceses por cobrarem a proteção dos povos indígenas e a preservação da Amazônia.
“Agradeço a preocupação com nossos índios e com nossas matas”, disse durante um seminário virtual promovido pelo Credit Suisse, relatando conversas com um colega americano. “Dado o que vocês fizeram a seus índios e suas matas, entendo bem sua preocupação.”
Guedes compromete tramitação de emendas — Foto: Imagem Valor Econômico
Segundo Guedes, o Brasil não extermina seus índios, mas os “miscigena”. “O nosso general [Hamilton] Mourão [vice-presidente e coordenador do Conselho Nacional da Amazônia Legal] não vai ser morto pelos índios como o general [George] Custer”, afirmou.
O ministro acrescentou que Custer (1839-1876) era candidato a presidente dos Estados Unidos e, à época, seria muito popular exterminar indígenas de uma terra rica em ouro, as Black Hills. “Não é isso o que fazemos”, disse.
Para Guedes, o Brasil tem feito “o melhor” para preservar uma floresta que, no entanto, por sua dimensão, “é difícil preservar”. “Em Paris, uma igreja, não conseguiram preservar. Imagine uma floresta inteira”, ironizou outra vez.