Mato Grosso em alerta para Síndrome Respiratória Aguda Grave
O vírus se tornou a principal causa de mortes por SRAG em idosos e figura entre as três principais causas de óbitos em crianças.

Mato Grosso está em alerta para o aumento de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), com a tendência de crescimento observada nas últimas semanas. É o que aponta a nova edição do InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que analisa dados da semana epidemiológica de 4 a 10 de maio.
O estado é um dos 15 no país que apresentam risco ou alto risco para a incidência de SRAG, que inclui doenças como a gripe e a covid-19. Além de Mato Grosso, Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins também estão em cenário similar. Outros oito estados demonstram incidência de SRAG em níveis de alerta, mas sem a tendência de crescimento a longo prazo.
Em nível nacional, o InfoGripe faz um alerta específico para a influenza A. O vírus se tornou a principal causa de mortes por SRAG em idosos e figura entre as três principais causas de óbitos em crianças. A pesquisa também aponta um aumento nas hospitalizações por influenza A em várias regiões do país.
A Fiocruz ressalta que a mortalidade por SRAG em crianças pequenas está se aproximando dos índices observados em idosos. Em idosos, a influenza A é a principal causa de óbito por SRAG, seguida pela covid-19. Já nas crianças, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) continua sendo a principal causa, seguido pelo rinovírus e pela influenza A.
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Vacinação abaixo do ideal em Mato Grosso
Para conter o avanço das doenças respiratórias, a recomendação é clara: vacinar-se contra a influenza. A vacina é a forma mais eficaz de prevenir hospitalizações e mortes. Além disso, o uso de máscaras é aconselhado em unidades de saúde, locais com grande aglomeração e, principalmente, ao apresentar sintomas de gripe ou resfriado.
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Em Mato Grosso, a situação da vacinação é preocupante. Dados da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) até 18 de maio mostram que a cobertura vacinal entre os grupos prioritários (gestantes, crianças e idosos) é de apenas 20,82%. Esse percentual está muito abaixo do ideal de 90% recomendado pelas autoridades de saúde.
Fonte: CENÁRIOMT