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“MÁFIA DOS GRÃOS” – Juiz nega devolver Hilux de R$ 300 mil apreendida em operação

Veículo foi encontrado na posse de Cristiano Barbosa Elias, alvo da Operação Grãos de Areia

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido de restituição de uma caminhonete Toyota Hilux, aprendida com Cristiano Barbosa Elias, alvo da Operação Grãos de Areia.

A decisão foi publicada nesta ultima terça-feira (30).

Deflagrada no ano passado, a operação desarticulou uma quadrilha suspeita de trocar cargas de soja por areia no terminal ferroviário de Rondonópolis ( a 215 km de Cuiabá).

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O pedido de restituição foi feito por um homem identificado pelas iniciais N.R.S, que alegou ser dono do veículo.

Ele disse que vendeu o carro para Cristiano, no entanto recebeu apenas uma entrada de R$ 80 mil, restando R$ 200 mil do combinado.

Na decisão, o juiz afirmou que as investigações apontam para a possibilidade de que Cristiano seja o proprietário de fato do veículo, uma vez que o mesmo foi encontrado em sua posse.

Além disso, citou que N.R.S. não apresentou nenhum documento que garante que ele seja o verdadeiro dono do carro e nem da compra e venda da caminhonete.

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“Nessa linha de raciocínio, conclui-se que não merece guarida o pleito deduzido pelo requerente, visto que a transferência da propriedade dos bens móveis se dá com a tradição (esta consubstanciada na posse exercida pelo acusado)”, escreveu.

“Logo, à míngua de comprovação em contrário, pende dúvida sobre o direito do requerente, mesmo porque não foram juntados nem o contrato supostamente firmado, nem o comprovante de transferência do valor de R$ 80.000,00, de maneira que resta impossibilitado o levantamento da constrição”, acrescentou.

A operação

No total, a operação cumpriu 88 ordens judiciais, sendo 25 de prisão preventiva, 32 de busca e apreensão domiciliar e 31 de sequestro de bens.

De acordo com as investigações, a quadrilha era formada por empresários do ramo de transporte e comércio de grãos, agenciadores, motoristas de caminhão e funcionários do terminal de cargas ferroviário.

A suspeita é de que eles agiam desde 2020.

Somente nos meses de janeiro a março de 2021, eles teriam desviado aproximadamente R$ 9 mil toneladas de soja e farelo de soja.

O prejuízo é estimado em R$ 22,5 milhões.

Fonte: Mídia News

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