
A Central Única dos Trabalhadores, a Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) querem o salário mínimo em R$ 1.342, em vez de R$ 1.320, como prometido pelo presidente Lula, durante a campanha eleitoral. Uma reunião entre o petista e os ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Fernando Haddad (Fazenda) está marcada nesta segunda-feira, 16, para o novo valor ser definido.
Por enquanto, continua valendo o reajuste estabelecido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em dezembro de 2022, quando o então chefe do Executivo assinou uma medida provisória aumentando o mínimo para R$ 1.302, a partir de 1º de janeiro de 2023.
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Lula vai receber os dirigentes das centrais sindicais para falar sobre o reajuste do salário mínimo na próxima quarta-feira, 18. O encontro será no Palácio do Planalto, e os líderes sindicais devem anunciar a criação de uma “mesa nacional” para debater o assunto. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, antecipou, ao site Poder360, que as tratativas devem durar 90 dias.

“É uma reunião em que Lula preferiu falar com o movimento sindical”, disse Ricardo Patah, presidente da UGT. “Irão 600 pessoas. Cada central vai falar um minuto, e Lula vai nos dar detalhes sobre a política do salário mínimo e sobre a democracia. Não dá para ser reunião para especificar temas.”
O valor prometido pelo governo não deverá ser viável em janeiro. O custo acima do esperado com aposentadorias e pensões — que tem vínculo com o piso das remunerações do país — limita o reajuste.
Depois de cálculos do Ministério da Fazenda, o valor deve ser mantido nos atuais R$ 1.302, que correspondem a uma correção de 7,45%, acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor do ano passado, de quase 6%.
Fonte: Revista Oeste