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‘IRRESPONSABILIDADE’ – Wellington surpreende e critica Lula por fala contra Moro e critica o Planalto por não reaquecer a economia do país

Veterano disse que o Congresso fez sua parte e criou condições para o Planalto reaquecer a economia do país, mas não tem visto isso ocorrer

O que se espera há meses ocorreu. O senador Wellington Fagundes (PL), líder do partido do ex-presidente, Jair Bolsonaro, em Mato Grosso, classificou como irresponsável a declaração do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que atribuiu a uma armação do senador, Sérgio Moro (União-PR), a operação da Polícia Federal que desvendou um plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar o ex-juiz federal e o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiyae.

Wellington possui em seu histórico o apoio a todas as eleições, reeleições e governos de Lula e Dilma, surpreendeu a base bolsonarista, que desde o desembarque de Bolsonaro no PL não conseguiu enxergar verdade na postura agora oposicionista de Fagundes em relação ao PT. A fala do senador ocorreu nesta segunda-feira (27), durante visita as obras do Aeroporto Marechal Rondon.

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“O presidente cometeu um ato de irresponsabilidade. Pegou muito mal. Nem os companheiros dele aprovam isso”, disse o parlamentar mato-grossense. Fagundes ainda revelou que o líder do bloco de oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN) ingressou com ações na AGU (Advocacia Geral da União) e Supremo Tribunal Federal (STF) por conta das declarações do petista.

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O senador por Mato Grosso avaliou ainda que Lula, até o momento, tem utilizado o mandato de presidente da República para se ater a questões pessoais e não tem priorizado ações que possam contemplar a retomada do crescimento econômico do Brasil e uma boa relação com o Congresso Nacional.

“Ele [Lula] é o chefe da nação e já foi eleito. Quando termina a eleição, quem ganha deve ter mais humildade de que quem perde. Porque precisa da governabilidade e o pluripartidarismo impera no Brasil. Ninguém governa sem construir entendimento. O presidente tem que ter a capacidade de dialogar com a oposição. Não pode o presidente da República e sua equipe gastarem energia discutindo questões pessoais enquanto o país precisa de medidas para a geração de emprego e políticas públicas de assistência social”, enfatizou o veterano.

O senador ainda ressaltou que a atual base de oposição aprovou, em dezembro, a pedido da equipe de Lula, alterações no Orçamento Geral da União para favorecer medidas administrativas que visam o avanço da economia brasileira. Porém, não tem enxergado ações concretas pelo Palácio do Planalto neste primeiro trimestre do ano.

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“Nós da oposição votamos para o governo recomeçar obras. O Ministério dos Transportes, que tinha em média R$ 6 bilhões, nós já aumentamos para R$ 20 bilhões. Nós do Congresso Nacional já demos as condições para obras de infraestrutura que permitirão a retomada econômica do país”, pontuou.

O líder do PL em Mato Grosso ainda reiterou as críticas àqueles que consideram a operação da Polícia Federal, que culminou na prisão de nove integrantes do PCC, uma armação política. “Não posso acreditar numa armação. Como colocar em dúvida toda a investigação da Polícia Federal e do Ministério Público? Eu acredito nas instituições que dão segurança para que tenhamos um país democrático”, concluiu.

Fonte: Minuto MT

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