Em entrevista à CNN Brasil, o ministro da Saúde traçou cenário positivo e destacou importância do uso da indústria de vacina animal para superar crise de imunizantes no país e no mundo.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil pode se tornar em breve um aliado da Organização Mundial da Saúde (OMS) na oferta de vacinas para o mundo e assumir um papel de líder global no enfrentamento à pandemia de Covid-19. Segundo ele isso será alcançado através dos investimentos em pesquisa e também da produção de imunizantes em larga escala, aproveitando a estrutura das indústrias veterinárias.
A declaração foi feita durante uma entrevista à jornalistas da CNN Brasil. Queiroga reconheceu que há a possibilidade de que a Covid-19 se torne uma endemia, exigindo a vacinação anual de toda a população.
“Por isso é necessário fortalecer nosso complexo industrial da saúde pra podermos produzir vacinas suficientes no Brasil, o IFA e também o banco de células. Na minha antevisão, podemos assumir o papel de líder global e apoiar outros países colaboração com a OMS. Vamos participar do Covax-Facility não como um país que adquire, mas que oferta doses”, afirmou o ministro.
“É por isso que o presidente recentemente sancionou uma lei de autoria do senador Wellington Fagundes, que confere aos parques de vacinação animal a possibilidade de produzir vacinas para seres humanos. Eu visitei um desses parques e é impressionante a condição que eles têm lá”, completou.
Na entrevista Marcelo Queiroga revelou ainda que pelo menos três grupos brasileiros tem projetos de vacinas avançados e, num futuro próximo, esses imunizantes também poderão ser produzidos nesses parques de vacinação animal.
“Nós temos um cenário muito positivo em relação à campanha de imunização e, consequentemente, com o controle da pandemia. E com esse controle que o Brasil seguirá seu destino de uma grande nação, podendo ter um desenvolvimento econômico que contemple todo o nosso povo”, resumiu.
A entrevista com Marcelo Queiroga será será exibida na íntegra pela CNN Brasil no próximo domingo (01), a partir das 21h15 (horário de Mato Grosso).
Fonte: AgoraMT
