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Maioria em consulta pública do Ministério da Saúde é contra prescrição médica para vacinar criança contra a Covid-19

A maior parte das pessoas ouvidas pelo Ministério da Saúde na consulta pública sobre vacinação infantil manifestou-se contrariamente à obrigatoriedade de receita médica para a imunização de crianças entre 5 e 11 anos de idade contra a Covid-19.

O governo, no entanto, seguirá com a recomendação de exigir prescrição médica para a vacinação do público infantil.

A informação foi divulgada pela secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, durante audiência pública promovida pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (04).

O evento, realizado na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em Brasília (DF), conta com participação de representantes do governo federal e de associações médicas.

O objetivo da audiência é apresentar os resultados da consulta pública finalizada em 2 de janeiro sobre vacinação infantil contra Covid-19.

Segundo a secretária, foram colhidas contribuições de 99,3 mil participantes.

De acordo com a Rosana, a maior parte dos respondentes concordou que a imunização de crianças não deve ser obrigatória. Além disso, o público opinou que crianças com comorbidades devem ser priorizadas no processo.

“Tivemos 99.309 pessoas que participaram nesse curto intervalo de tempo em que o documento esteve disponível para consulta pública. A maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade de prescrição médica no ato de vacinação”, informou.

Mesmo com a maior parte das respostas contrárias à prescrição médica, o governo federal exigirá a apresentação do documento para a vacinação de crianças.

A secretária Rosana Leite também pontuou que crianças com comorbidades terão prioridade. Posteriormente, a imunização ocorrerá por faixa etária.

“A imunização seguirá os seguintes termos: crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente ou comorbidade; crianças que vivam em lar com pessoas de alto risco para evolução grave de Covid; crianças sem comorbidades, na seguinte ordem. Crianças entre 10 e 11 anos, 8 e 9 anos, 6 e 7 anos, e, por fim, crianças de 5 anos. Em todos os casos, será exigida a prescrição médica e autorização dos pais ou responsáveis mediante assinatura de termo de assentimento”, ressaltou.

Créditos: Gazeta Brasil.

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