Fretes em Mato Grosso aumentam até 40% em maio com escoamento do milho VEJA

Os fretes rodoviários para a maioria das regiões do Mato Grosso registraram alta reflexo das elevações nos escoamentos de grãos para terminais e portos, aliado a decisão das transportadoras de tornar os preços mais competitivos.
Conforme o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) os valores dos fretes variaram de 4% a 40% no Estado. A maior variação foi de Primavera do Leste para escoar o grão pelo Arco Norte, no Porto de Miritituba (PA), que está 40% a mais em maio de 2023 em relação ao mesmo mês do ano passado.
Já o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontou que em junho, as rotas com origem em Sorriso e Diamantino com destino a Rondonópolis para o Terminal Ferroviário Intermodal da América Latina Logística (ALL) ficaram cotadas em R$ 182,29/tonelada e R$ 167,23/tonelada, apresentando altas de 1,04% e 1,70%, respectivamente.
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A Conab informa que o preço do frete em maio apresentou aquecimento, em virtude da movimentação de escoamento da soja, abrindo espaço para a safra recorde de milho. Contudo, a retomada do preço no frete está prevista a ser aquém ao ocorrido na safra passada.
“O baixo nível de comercialização da soja no atual cenário é realizado à custa do baixo preço pago ao produtor da oleaginosa. A tímida retomada no preço dos fretes, principalmente tendo como destino os portos de Paranaguá e Santos, sinaliza que as exportações aumentaram quando comparadas ao ocorrido em abril do presente exercício”, destaca o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth.
As projeções são de que o preço vai a aquecer um pouco mais em junho, quando o pico da colheita do milho se estabilizará.
Também foi apontado no boletim que o novo corredor de importação de fertilizantes do Arco Norte, no porto do Itaqui, em São Luís (MA), vai possibilitar o transporte da produção de grãos e o retorno será utilizado para o transporte de fertilizantes.
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A capacidade operacional inicial é de 1,5 milhão de toneladas/ano, atendendo aos produtores sediados nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia e Piauí, além do Tocantins, Maranhão e Distrito Federal.
“Com essa nova infraestrutura, a cadeia produtiva de grãos desses estados tende a almejar sua autossuficiência no abastecimento de fertilizantes. Cabe pontuar que no caso de transportes em percursos superiores a 800 quilômetros o frete ferroviário pode se tornar entre 30% a 40% mais barato do que o rodoviário. Acima de 1,5 mil km, a economia poderá superar valores acima de 40%”, informou Guth.
Fonte: O Documento