AgronegócioDestaqueNacionalPolítica

Frente Parlamentar da Agropecuária se manifesta sobre invasões do MST

Grupo condena a prática dos sem-terra e defende o direito de propriedade

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se manifestou sobre as recentes invasões de fazendas produtivas lideradas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em nota divulgada nesta sexta-feira, 3, a FPA condena as práticas dos militantes e defende a propriedade privada.

De acordo com a instituição, “instalou-se no país uma ideia de que há qualquer tipo de heroísmo anexo à ilicitude, ou, ainda, que pode se enxergar direitos na barbárie”. A FPA argumenta também que os invasores buscam motivações para o cometimento de crimes. “As invasões ocorridas nos primeiros meses deste ano em diversas regiões é o resultado da conivência histórica com a impunidade”, diz o texto. “É o caminhar, lado a lado, com a depreciação da ordem e da lei.”

Acompanhe o nosso trabalho também nas redes sociais;

Siga a nossa página do altogarcas.com no Facebook.

Saiba tudo do nosso site na pagina  do Twitter.

Faça parte do nosso grupo de notícias no Telegram

FPA ressalta ainda que se posiciona de forma irrevogável a favor do direito de propriedade e contra todo e qualquer tipo de invasão. “A importância desse direito e seu reconhecimento é, inclusive, uma das principais bandeiras da bancada no Congresso Nacional”, diz um trecho.

A favor do império da lei

Conforme a instituição, a segurança social exige o respeito absoluto da propriedade privada. “Invasões não são meios adequados para requerer a execução da reforma agrária”, salientou. “A ninguém é dado se apropriar do que é de outrem. Nenhum ilícito pode ser justificativa ou meio para uma política pública. O Estado Democrático de Direito impõe o império da lei e dos direitos fundamentais.”

A FPA lembra que invasões de propriedade trazem prejuízo permanente aos produtores rurais, pois, além de utilizarem a terra como moradia, a utilizam como meio de trabalho. “Não há o que se defender e nunca haverá motivação apropriada para cometer crimes”, destaca a Frente Parlamentar da Agropecuária. “O direito de propriedade seguirá sendo uma premissa básica da atuação da FPA em todos os recantos, bem como o diálogo pela conquista e a execução de políticas públicas que beneficiem o campo.”

Justiça contra o MST

A Justiça concedeu a segunda decisão contra as invasões lideradas pelo MST na Bahia. Nesta sexta-feira, a juíza Livia de Oliveira Figueiredo determinou que os militantes deixem a fazenda da Suzano em Teixeira de Freitas. Caso os sem-terra não deixem as fazendas produtivas da Suzano Celulose, a polícia está autorizada a removê-los à força.

Na segunda-feira 27, quase 1,6 mil sem-terra invadiram três fazendas produtivas da Suzano Celulose. Os terrenos ficam nos municípios de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas, no extremo sul da Bahia. Conforme o MST, o objetivo das invasões é protestar contra o crescimento da monocultura de eucalipto na região. Ainda de acordo com o movimento, empresários estão utilizando defensivos agrícolas em áreas cultivadas  — o que prejudicaria os camponeses e provocaria um êxodo rural.

A primeira decisão judicial favorável à Suzano ocorreu na quarta-feira 1º, quando o juiz Renan Souza Moreira determinou que os invasores deixassem a fazenda da empresa em Mucuri. Além disso, o magistrado autorizou o uso da força — caso os militantes não saiam da propriedade.

Fonte: Revista Oeste

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor! Desbloqueie esse site para ter uma melhor experiência!