Fiscalização é reforçada em madeireiras de Mato Grosso
A fiscalização contará com o apoio de novos auditores, que reforçarão as equipes em campo

A partir de agosto, empresas madeireiras em diversas partes de Mato Grosso enfrentarão uma fiscalização rigorosa por parte da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MT).
O objetivo é claro: garantir que as indústrias cumpram as normas de segurança e protejam seus trabalhadores em um dos setores mais arriscados do estado.
Essa ação faz parte de um plano nacional focado em serrarias, com a SRTE-MT verificando de perto se as empresas estão realmente seguindo os Termos de Compromisso que assinaram.
Esses acordos exigem adequações, especialmente no que diz respeito à Norma Regulamentadora nº 12 (NR-12), que estabelece padrões de segurança para máquinas e equipamentos. O prazo para as empresas se ajustarem termina em julho. A fiscalização contará com o apoio de novos auditores, que reforçarão as equipes em campo.
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Acidentes frequentes e o desafio da prevenção
O setor madeireiro é conhecido por seus perigos. O processo de manuseio e beneficiamento de toras, com suas máquinas pesadas e complexas, é um ponto de alto risco. Entre 2022 e 2024, nove trabalhadores morreram em acidentes no setor em Mato Grosso.
Embora não haja registros de mortes em 2025 até o momento, os números de afastamentos continuam altos: foram 103 em 2022, 120 em 2023 e 109 em 2024. Há ainda uma grande preocupação com a subnotificação, o que sugere que o problema pode ser ainda maior.
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Das 400 madeireiras notificadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Mato Grosso, muitas são reincidentes no desrespeito às normas de saúde e segurança. Municípios como Alta Floresta, Sinop, Juína e Sorriso, entre outros, estão na lista das cidades com empresas sob investigação.
Fonte: Cenario/MT