Descontentamento: Servidores municipais podem decidir por greve geral
Entre as reivindicações está um reajuste salarial de 15% para todas as categorias para recompor as perdas

Os servidores públicos municipais realizam duas assembleias gerais extraordinárias hoje (6) e devem avaliar a possibilidade de uma greve geral.
O primeiro encontro de trabalhadores será realizado a partir das 8h, na quadra da praça da União Rondonopolitana de Associações de Moradores de Bairro (Uramb), anexo à sede da entidade e o segundo, a partir das 13h na Câmara Municipal.
Na primeira assembleia, no período da manhã, será o momento em que os servidores vão debater as propostas confeccionadas pelas comissões de Educação, Instrumental e Saúde para o executivo; apresentação das emendas aditivas, modificativas ou supressivas feitas nos Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCVs) do Instrumental, Saúde e Educação.
Também serão deliberadas sugestões e um balanço do movimento de valorização da categoria.
A agenda dos servidores segue durante o período da tarde. Na segunda assembleia extraordinária os trabalhadores vão acompanhar a sessão ordinária do legislativo e a tramitação de projetos ligados aos servidores municipais. No final do dia, uma votação pela greve geral pode ser deliberada pela categoria.
Os servidores estão em estado de greve desde o início de maio e, caso seja a vontade da maioria, uma greve geral pode acontecer a qualquer momento.
Entre as reivindicações está um reajuste salarial de 15% para todas as categorias para recompor as perdas e mudanças nos PCCVs das categorias Instrumental, Educação e Saúde.
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Os servidores também estão cobrando o pagamento da primeira parcela do 13º salário, que deveria ser paga até o dia 30 de junho, mas a Prefeitura não efetuou o pagamento até o momento.
A última greve do serviço público municipal aconteceu no início de 2015 e durou mais de três meses.