Medida paliativa: Dnit instala radar no Lourencinho, mas duplicação segue sem prazo
Ação foi tomada para dar mais segurança ao trecho que afunila antes da ponte sobre o Córrego Lourencinho, na BR-364

Após muita cobrança e vários acidentes, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) adotou uma medida paliativa para dar mais segurança ao trecho que afunila antes da ponte sobre o Córrego Lourencinho, na BR-364, em Rondonópolis. Foi instalado um radar, tipo lombada eletrônica, no trecho. No entanto, a solução definitiva, que seria a duplicação da ponte, segue sem prazo para ocorrer.
O local acabou virando palco de acidentes constantes desde a entrega da duplicação do perímetro urbano da rodovia em 2019. A maior parte das ocorrências envolvia veículos de carga, que não conseguiam fazer a curva brusca e acabavam tombando.
Desde então, as cobranças da população e de políticos locais se tornaram rotineiras. No ano passado, a Câmara Municipal até chegou a realizar uma audiência pública para cobrar uma solução para o problema, mas a situação seguiu a mesma e nenhuma medida prática foi adotada.
A instalação do radar de controle de velocidade é a primeira medida paliativa adotada pelo DNIT para aumentar a segurança dos condutores. O órgão federal, contudo, já havia reforçado a sinalização no local, mas o problema não foi contornado.
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O A TRIBUNA acompanha a situação desde o início e mostrou Um grande número de acidentes no local. Ocorre que foi realizada a duplicação da rodovia, mas não da ponte, assim, para quem segue de Rondonópolis a Pedra Preta a pista afunila bruscamente, se transformando em mão única justamente sobre a ponte. É uma curva para a esquerda e, logo após, outra para direita, que é o acesso à ponte. Uma verdadeira gambiarra que coloca condutores em risco.

Em janeiro deste ano, o DNIT informou que o trecho deve ser duplicado e que o processo de licitação deverá ser realizado ainda neste primeiro semestre, com as obras tendo início no segundo semestre do ano. Porém, ainda não há uma data marcada para a licitação. A informação repassada ao A TRIBUNA pelo diretor da Associação dos Transportadores de Cargas (ATC), Miguel Mendes, em janeiro, era de que o projeto para a obra já estaria sendo feito por uma empresa contratada pelo DNIT.