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EXECUTADO PELO CV – Delegado nega que agrônomo executado em festa tenha relação com facção

Vítima foi alvejada após fazer pose com um sinal de "três"; suspeitos viram gesto como "provocação"

O agrônomo Jonatan Roberto Garcia Parpinelli foi morto por engano durante baile funk, no Parque de Exposições de Diamantino (a 208 km de Cuiabá), no último domingo (14), após posar para uma foto fazendo um sinal de “três” com a mão.

Testemunhas relataram que membros do Comando Vermelho (CV) teriam entendido que Jonatan e um grupo de amigos fizeram o gesto em referência ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção rival, e por isso executaram o rapaz com três disparos à queima-roupa.

Porém, o delegado do município, Marcos Bruzzi informou à imprensa que vítima não tinha nenhuma relação com facções criminosas. “De acordo com testemunhas e informantes, a  vítima nunca pertenceu à organização criminosa, nunca foi faccionado”, destacou o delegado.
Segundo Bruzzi, o inquérito sobre o crime já está avançado. “Há informações sigilosas no inquérito. Os suspeitos responderão por homicídio qualificado por motivação fútil e ficarão à disposição da Justiça”.

O caso

A Polícia Civil informou que testemunhas relataram que um grupo de rapazes teria feito um sinal parecido com de uma facção e outro grupo, que estava no local, não gostou.

Segundo as informações, ao verem a brincadeira, os suspeitos gritavam “Vocês são do PCC? Querem perder a cabeça aqui?”.

“Celinho”, como foi identificado o suspeito, teria apontado para Jonatan e o acusado de ter feito provocações com o gesto rival. Armado, ele efetuou três disparos que alvejaram a vítima na altura do tórax pelas costas. O suspeito ainda não foi encontrado.

Fonte: RD News

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