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EXCLUSIVO – Briga entre membros de facção em festa pode ter gerado chacina VEJA E ENTENDA

Segundo polícia, cidade do interior do estado tem média de cinco assassinatos por ano, mas em um só dia, nesta semana, morreram seis

Uma desavença entre membros de facção criminosa durante uma festa pode ter motivado a chacina que vitimou seis pessoas, na quarta-feira (06), em Alto Garças (a 357 km de Cuiabá).  Isso é o que acredita o tenente Willyan Becker Demartini, comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, que também não descarta uma possível guerra de facções por território.

Seis pessoas, sendo duas mulheres e quatro homens, foram executadas a tiros, em dois pontos distintos do município. As vítimas foram identificadas como Edson Marques de Souza, 47 anos; Fabrício Jesus Barbosa, 44 anos; Haffael Fernandes dos Santos Pinho, 26 anos; Maria Paulina Soares dos Santos, 18 anos; Nelita Carol Souza de Jesus, 26 anos; e Waldeir Inacio Ferreira Junior, 30 anos.

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Becker explicou que Waldeir Inacio Ferreira Junior, vulgo “Nobre”, era envolvido com som automotivo e eventos. Dias atrás, em uma das festas, “Nobre” e outra pessoa, identificada como “Zé Pequeno”, marido de Nelite Carol, se envolveram em uma briga com ouros faccionados. Após isso, a dupla acabou “jurada de morte”.

O primeiro crime aconteceu por volta das 21h e vitimou “Nobre”, sua companheira Maria Paulina e Haffael. Eles chegaram a ser socorridos com vida, mas morreram no hospital. Quando a mãe de “Zé Pequeno” soube do ocorrido, avisou o filho, que fugiu e deixou a esposa para trás.

Momentos depois os autores do crime foram até a casa onde estava Nelita, esposa de “Zé Pequeno”, Fabrício, vulgo “Nego Di”, e Edson, vulgo “Disson” e mataram os três a tiros.

Segundo o comandante Becker, a polícia faz buscas para localizar “Zé Pequeno” ou os autores do crime poder elucidar o ocorrido. “Rodamos a madrugada toda e ainda estamos nas buscas para tentar localizar e prender os autores”, afirma.

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“Aqui não é comum [esse tipo de crime]. São cinco homicídios por ano e seis num dia é assustador. Por mais que sejam faccionados, pessoas envolvidas com o crime, a população fica em choque”, salienta.

O comandante também não acredita que as vítimas estavam em “lugar errado, na hora errada”, mesmo não sendo os alvos principais. “Eu acho que é o conjunto dos desafetos. Quem está ali, ou é ‘aviãozinho’, ou é ‘correria’ ou é alguma coisa”, dispara.

“Só que a briga, a motivação que a gente sabe, é envolvendo o ‘Nobre’ e o ‘Zé Pequeno’, que não morreu. É a confusão que a gente sabe que teve dias atrás, que eles estão se jurando de morte. Esse é uma linha de investigação que a Polícia Civil deve seguir agora, depois dos fatos”, conclui Becker.

FONTE: minutomt

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