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EDITORIAL: O prefeito tem que se reunir com os servidores

Temos acompanhado cada vez mais preocupados a situação dos servidores públicos municipais efetivos, que são aqueles que entraram no serviço público da maneira correta, que é por meio de concurso público.

Isso porque nitidamente essa categoria de trabalhadores está desprestigiada junto à administração do prefeito José Carlos do Pátio, que tem mostrado preferir os comissionados e terceirizados, que são aqueles que trocam o seu apoio político por uma boquinha no serviço público e depois viram cabos eleitorais do “Chefe”.

Nada contra que o prefeito contrate seus companheiros e companheiras de partido, que o apoiam politicamente, mas isso tem um limite e esses apadrinhados não podem ser em número infinitamente maior que o de efetivos, porque aí ocorre um prejuízo à qualidade do serviço público e com isso todos os cidadãos são prejudicados.

Hoje, segundo dados apurados pelo Sispmur, sindicato que representa os servidores municipais, são 1.997 servidores efetivos contra cerca de 3.430 servidores comissionados e terceirizados, o que é um verdadeiro absurdo!

Por conta disso e de uma série de outras situações, os servidores irão paralisar suas atividades hoje quarta-feira (17) e realizar um dia de protestos em frente a casa de Pátio.

Segundo a diretoria do Sispmur, são cerca de 500 dias que o sindicato, representante legal e político dos servidores efetivos do Município de Rondonópolis são ignorados pelo prefeito Zé do Pátio, que não se reúne com a diretoria da entidade e apenas nomeia representantes, sem poder de decisão, para falar com os representantes dos trabalhadores.

Sem querer ensinar a missa ao vigário, é imperioso para a cidade que o prefeito reveja sua posição e abra urgentemente negociações com os representantes dos servidores, pois eles são fundamentais para a correta prestação de serviços para a sociedade e não podem ser simplesmente ignorados pelo gestor municipal.

Não há porque Zé do Pátio não conversar com os sindicalistas e atender ao menos parte das suas reivindicações, porque não só a situação financeira da prefeitura permite, pois é sabido que há muito dinheiro em caixa, mas porque é valorizando essa categoria de trabalhadores que vamos poder cobrar melhores serviços para a população.

Caso contrário, as paralisações serão constantes e a qualidade dos serviços públicos será a primeira prejudicada. E quem perde com isso é a sociedade, como um todo.

Fonte: A Tribuna MT

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