DestaqueEconomiaNacionalPolítica

Depois de críticas de Lula à independência do BC, juros futuros disparam

Presidente declarou que é uma ‘bobagem’ achar que um presidente do BC independente é melhor do que um indicado politicamente.

Acompanhe o nosso trabalho também nas redes sociais;

Siga a nossa página do altogarcas.com no Facebook.

Saiba tudo do nosso site na pagina  do Twitter.

Faça parte do nosso grupo de notícias no Telegram

Os juros futuros começaram em alta nesta quinta-feira, 19, depois das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à independência do Banco Central (BC) e à atual meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Em entrevista à GloboNews, Lula questionou a finalidade de um BC independente “se a inflação e taxa de juros estão do jeito que estão” e também declarou que a meta de inflação para este ano (3,25%, podendo chegar a 4,75%) é exagerada e obriga a um “arrocho” na economia com aumento da taxa de juros. Em 2022, a inflação fechou em 5,79%, segundo o índice oficial calculado pelo Instituto de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Os juros futuros, que representam uma expectativa do mercado sobre a taxa de juros entre o dia da negociação e uma data futura, dispararam nesta manhã. Houve ajuste para cima das taxas até 2026. A Bolsa de Valores também registrou aumento do dólar em 1,18% e queda do Ibovespa futuro em 11%.

————  CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE  ————————————————————————————————

Na entrevista à GloboNews, Lula se disse irritado com quem pede disciplina fiscal sem preocupação com a área social. “Eu posso te dizer, com a minha experiência, é uma bobagem achar que um presidente do Banco Central independente vai fazer mais do que quando o presidente era quem indicava.”

O presidente também disse que duvida que o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, seja mais independente do que foi Henrique Meirelles, que presidiu a autoridade monetária durante os dois primeiros mandatos de Lula, entre 2003 e 2010. “Por que o banco é independente e a inflação e os juros estão do jeito que estão?”, questionou.

Desde a campanha, Lula tem revelado pouca preocupação com a área fiscal e sempre deixou claro que revogaria o teto de gastos, por exemplo. Ainda antes de assumir o governo, em articulação com o Congresso, conseguiu aprovar a PEC da Gastança, aumentando os gastos públicos em R$ 145 bilhões.

Além disso, o governo petista articula para flexibilizar a Lei da Estatais e permitir indicações políticas para cargos executivos e dos conselhos de administração.

Fonte: Revsita Oeste

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor! Desbloqueie esse site para ter uma melhor experiência!