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Tomada por buracos: Caos na rodovia entre Roo e Cuiabá veja imagens

Em alguns trechos, o asfalto acabou aumentando o risco de prejuízos e acidentes, assim como a revolta dos usuários

Quem utiliza a BR-163/364 entre Rondonópolis e Cuiabá fica indignado com o tanto de buracos e ainda ter que pagar pedágio em três praças da concessionária Rota do Oeste, com valores de R$ 4,10 e 5,10.

Trafegar hoje pela rodovia é uma aventura e um exercício de paciência, para tentar desviar dos buracos. Em alguns trechos, o asfalto acabou aumentando o risco de prejuízos e acidentes, assim como a revolta dos usuários, que cobram providências de órgãos, como o Ministério Público Federal (MPF), contra o absurdo que é pagar pedágio para trafegar sobre buracos que estão por toda a parte.

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A reportagem do A TRIBUNA, mais uma vez, percorreu, no fim de semana, a pista no trecho entre as duas maiores economias do Estado e flagrou o descaso com a manutenção da pavimentação da rodovia e as dificuldades enfrentadas pelos motoristas. Os pontos mais críticos se concentram entre Rondonópolis e Jaciara, cerca de 70 quilômetros.

As más condições do pavimento da rodovia ainda aumentam o tempo que os condutores levam para chegar ao destino. Os motoristas estão indignados.

“Não tem suspensão de carro que aguente. É um absurdo isso aí. A gente paga para essa pista estar desse jeito. A buraqueira arrebenta com os carros”, disse um motorista ao A Tribuna, que teve o pneu danificado.

“Tive um prejuízo de R$ 70, que foi o valor cobrado pelo borracheiro para consertar o furo no pneu”, disse indignado o motorista. “Ter que pagar pedágio pra andar numa rodovia dessa é um absurdo. É um absurdo. Três pedágios para ir e três para voltar pra andar nisso”, completou.

Os buracos nas vias também causam impacto no bolso dos caminhoneiros, destacou Miguel Mendes, diretor executivo da Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso (ATC), que é sediada em Rondonópolis.

A rodovia é considerada o maior corredor de escoamento da produção agrícola mato-grossense. Segundo Miguel, além de aumentar os riscos de acidentes, as más condições da rodovia elevam o tempo de viagem, gastos com a manutenção do sistema de suspensão e a compra de pneus para os caminhões.

Ele disse que é lamentável a situação e lembrou que os problemas de buracos, que se concentram mais no trecho entre Rondonópolis e Jaciara, é o resultado má qualidade da obra.

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“Desde o início este trecho teve problemas. A sociedade deve se perguntar o motivo disso. É a qualidade inferior em que foi feita esta obra”, frisou.

Por meio da assessoria, a Rota do Oeste explica que, desde o início da concessão da BR-163/364, em Mato Grosso, as obras de manutenção, conservação e duplicação no trecho entre Cuiabá e Rondonópolis são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Disse ainda, por meio de nota, que embora não seja sua atribuição, notificou o Dnit, no mês passado, acerca das condições da rodovia e a importância da manutenção para garantir a segurança viária.

FONTE: A TRIBUNA

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