CONTRATO EMERGENCIAL – Prefeitura contrata empresa de vigilância armada para atuar nas escolas em MT VEJA

Diante das ameaças e ataques a unidades escolares do país, a Prefeitura de Campo Novo do Parecis realizou a contratação emergencial de uma empresa de vigilância armada para atender as escolas estaduais e municipais. A empresa contratada foi a Selva Segurança Ltda por R$ 365 mil.

De acordo com a prefeitura, cada escola contará com um segurança capacitado e treinado para atuar de forma ostensiva na unidade. Eles atuarão na área interna das escolas, além de realizar rondas em todos os perímetros para coibir qualquer ação de violência dentro das unidades.

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Segundo o prefeito da cidade, Rafael Machado (PSL), a medida foi adotada após reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, que entendeu que a contratação é necessária diante do cenário de insegurança nas escolas do Município e nos distritos de Itanorte e Marechal Rondon.

“Estamos sensibilizados com a situação e o apelo dos pais. Eu como gestor e pai, não queria estar fazendo isso, pois a escola é um lugar onde a criança tem que se sentir acolhida, e não ter medo, mas após os ataques que vêm acontecendo no Brasil, precisamos prevenir. Queremos que nossos alunos se sintam seguros quando estiverem dentro das escolas e sintam vontade de ir até elas”, disse.

MEDIDAS DO GOVERNO

Na última semana, o governo anunciou a instalação de 5,5 mil câmeras nas unidades educacionais, sendo que 1,1 mil começaram a ser fixadas em Cuiabá e Várzea Grande, rondas ostensivas nos horários de entrada e saída de alunos, disponibilização do botão do pânico na rede escolar, limitação da abertura dos portões das escolas e aumento do quadro de profissionais psicólogos nas Diretorias Regionais de Educação (DREs).

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FAKE NEWS

Nos últimos 10 dias, a Polícia Civil identificou 35 autores de mensagens falsas sobre possíveis ataques nas escolas, causando pânico em professores, pais e alunos nas últimas semanas. Conforme a polícia, todos responderam pelo crime de provocar alarme, anunciando perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto.

O levantamento da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) aponta que as ocorrências foram registradas em 20 cidades do estado. Entre os conduzidos e apreendidos estão dois adultos, uma criança de 10 anos e os demais são adolescentes entre 12 e 17 anos.

Fonte: Estadão Mato Grosso