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Com 5 pedidos, Câmara de Pedra Preta analisa hoje cassação de vereador

“Um parlamentar que é um analfabeto político, não sabe como respeitar uma mulher e muito menos a população..."

A Câmara Municipal de Pedra Preta (243 km de Cuiabá) analisa, em sessão plenária na segunda-feira (01), os pedidos de cassação contra o vereador Gilson da Agricultura (União), por chamar a prefeita da cidade, Iraci Ferreira (PSDB), de “cadela viciada”. Na última semana, o vereador de primeiro mandato foi alvo de críticas por diversos políticos e entidades da sociedade, diante da tamanha violência.

Somente até a última sexta-feira (29), havia na Mesa Diretora 5 pedidos de cassação do vereador por quebra de decoro parlamentar, assinados pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, pela deputada federal Gisela Simona, pela prefeita Iraci e uma última movida pelo próprio União Brasil.

No regimento interno é estabelecido que, inicialmente, a denúncia precisa ser acatada conforme vontade do plenário, alcançando no mínimo 8 votos dos 11 vereadores da Casa. Depois, será montada uma Comissão Processante com membros do parlamento para ler as denúncias e por fim, concedido direto a ampla defesa e contraditória do vereador acusado de até 15 dias.

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Quando os trabalhos da comissão forem concluídos, o parecer final dos membros, defendendo ou suspendendo a cassação, retorna ao plenário e é votado pelos demais vereadores.

Em entrevista ao GD, o presidente da Casa de Leis, Laudir Martarello (PSB), explicou que o Legislativo municipal seguirá o regimento, mas entende que a fala problemática do vereador é um agravo, que não pode deixar de ser responsabilizada, indicando a cassação de Gilson.

“Nós, enquanto Câmara, repudiamos qualquer violência. O bom convívio entre os Poderes depende, principalmente de cada parlamentar, tem que ter uma ética. Ele alega que não teme, porque ele não quis dizer isso. Mas, as palavras dizem por si só e é complicado dizer o contrário. Eu não concordo com isso, repudio a atitude de qualquer cidadão, quanto mais de um parlamentar”, finaliza.

 

A fala

Na última segunda-feira (25), durante uma sessão ordinária que votava a autorização para a administração do município destinar R$ 500 mil para festas públicas. Ao proferir voto contrário, Gilson se exaltou, questionando a posição da prefeita, diante das queixadas do problema de abastecimento de água de moradores da zona rural da cidade. Na sequência, afirmou que os munícipes não esqueceriam dos problemas e que não adiantava a prefeita buscar votos em próximas eleições como “cachorra viciada”.

 

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Prefeita respondeu

Ao anunciar processo contra o vereador, a prefeita descreveu o vereador como um “analfabeto político” que por inexperiência política tentou atacá-la.

“Um parlamentar que é um analfabeto político, não sabe como respeitar uma mulher e muito menos a população. Acha que porque é vereador de primeiro mandato pode chegar e falar o que quer. Nosso escritório, equipe jurídica já está acionando o vereador na Justiça. Nós vamos ao extremo, pedimos inclusive a cassação dele, e esperemos que o presidente da Câmara tome decisões cabíveis, respeitando a responsabilidade entre os poderes”, disse a prefeita.

Fonte: GD

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