Agronegócio

CNA debate novo padrão chinês para classificação da soja

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu a live “Um novo padrão chinês para a classificação da soja”. O debate foi moderado pelo presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Ricardo Arioli.

Entre os participantes estiveram a coordenadora de Regulamentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Karina Fontes Coelho Leandro; o professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Paulo César Corrêa; e o presidente do Comitê de Contratos da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Marcos Gomes Amorim.

Segundo Arioli, a China notificou a Organização Mundial do Comércio (OMC) que pretende alterar o seu padrão interno de classificação de soja no início deste ano. Entre as modificações propostas, estão a redução do teor de umidade dos grãos, de 14% para 13%, e o aumento dos teores de óleo e de proteína.

“O Brasil já exportou 66 milhões de toneladas de soja em 2021 e, deste total, 70% tiveram como destino o mercado chinês. Esse volume é igual a toda produção de soja da Argentina na safra passada. Precisamos entender como esse novo padrão de soja chinês pode afetar a produção e as exportações do Brasil”, afirmou ele.

De acordo com Karina, a revisão do padrão brasileiro de soja (IN nº 11/2007) vem sendo discutido desde o ano passado e isso deverá favorecer o debate técnico às propostas de mudanças da China. Ela apresentou as principais diferenças identificadas na proposta do país asiático em pontos como escopo das normas, obrigatoriedade de cumprimento, tabelas de tolerâncias e parâmetros de qualidade – índice elevado de óleo e de proteína.

 

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