Sete chefes do Comando Vermelho transferidos para presídios federais somam penas de quase 500 anos de prisão
Eles foram condenados por homicídio, tráfico de drogas e de armas e formação de quadrilha, entre outros crimes.

Os 7 chefes do Comando Vermelho transferidos na quarta-feira (12) para presídios federais têm penas que somam quase 500 de prisão. Eles foram condenados por homicídio, tráfico de drogas e de armas e formação de quadrilha, entre outros crimes.
Sob um forte esquema de segurança do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), os 7 traficantes deixaram Bangu 1, no Complexo de Gericinó, e foram para o Galeão, na Ilha do Governador.
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Às 11h44, um avião da Polícia Federal (PF) pousou no terminal para o traslado. Às 12h25, os presos começaram a embarcar. Às 12h52, o avião decolou do Galeão.
Ao todo, as condenações somam 427 anos, 11 meses e 17 dias. Confira quem são os transferidos e suas penas:
- Alexander de Jesus Carlos, o Choque ou Coroa: 34 anos e 6 meses. Atua no Complexo do Alemão;
- Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho: 81 anos, 4 meses e 20 dias. Atua em Resende e é o administrador da “caixinha” do CV;
- Carlos Vinicius Lírio da Silva, o Cabeça de Sabão: 60 anos, 4 meses e 4 dias. Atua na comunidade do Sabão, em Niterói;
- Eliezer Miranda Joaquim, o Criam: 100 anos, 10 meses e 15 dias. Vem da Baixada Fluminense.
- Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho: 65 anos, 8 meses e 26 dias. É de Volta Redonda e integra a comissão da facção;
- Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor: 35 anos, 5 meses e 26 dias. Vem do Morro Santo Amaro e integra a comissão da facção;
- Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha: 50 anos, 2 meses e 20 dias. Atua no Complexo do Alemão.
A operação foi autorizada pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em resposta aos ataques registrados no Grande Rio após a megaoperação nos Complexos do Alemão e Penha.
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De acordo com o governo fluminense, os presos integram a cúpula da facção, e a transferência faz parte de uma estratégia para enfraquecer a comunicação entre líderes e demais integrantes do grupo criminoso.
A transferência atende a um pedido do Ministério da Justiça e da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio, que apontaram risco de novos ataques caso os chefes permanecessem no sistema estadual.
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Momento em que os 7 presos do Comando Vermelho deixam o Complexo de Bangu — Foto: g1
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Comboio da polícia do RJ durante a transferência de 7 chefes do tráfico do Comando Vermelho para presídios federais — Foto: Reprodução
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Comboio da Seap com chefes do CV no Galeão — Foto: Genilson Araújo/TV Globo
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Avião da PF pousa no Galeão para transferir presos do CV — Foto: Genilson Araújo/TV Globo
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Comboio da Seap no Aeroporto do Galeão; agentes escoltam 7 chefões dos CV — Foto: Valentina Durpat/TV Globo
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Chefões do CV são transferidos para presídios federais — Foto: Genilson Araújo/TV Globo
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Fonte: G1










