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Ex-presidente da Aprosoja não alivia para ex-ministro e aliado do PT

Para Galvan, a posição de distância de Maggi em relação a Bolsonaro é explicada no fato do ex-ministro não ter conseguido benefícios

Candidato ao Senado, o ex-presidente da Aprosoja Brasil Antônio Galvan criticou, neste início de semana, o megaempresário do agronegócio, Blairo Maggi (PP), por apoiar o deputado federal Neri Geller (PP) em sua campanha para senador.

Maggi é a principal liderança do PP em Mato Grosso e já declarou ao MidiaNews que estaria ao lado de Geller na eleição deste ano. Apesar do deputado ter formado aliança com a esquerda de Lula (PT), o gigante do agro não se posicionou publicamente quanto a quem irá apoiar para a presidência da República.

Para Galvan, a posição de Maggi, que está distante do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), é explicada no fato do ex-ministro não ter conseguido benefícios durante o atual Governo Federal, coisa que sinaliza ter tido com Lula.

“Sabe que é outro que está em abstinência neste governo Bolsonaro, né? Que nos outros governos que estiveram lá dentro usaram muito BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste)…”, afirmou em entrevista à rádio Metrópole Cuiabá.

“Como esse governo não deu chance nenhuma, não liberou dinheiro que o outro liberava, agora foi contra. Tem que ser favorável de onde facilita as coisas para eles”, completou.

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Além de criticar o primo da Blairo, Galvan também saiu em defesa dos pequenos produtores, pois, segundo ele, apenas os grandes do agro conseguiriam este tipo de benefício do governo de esquerda.

“Como o primo afirmou que teve armazém financiado a 2,5%, eu desafio achar um pequeno produtor que teve armazém financiado a juros de 2,5%. Acredito que eles tenham conseguido, porque são pequeninos na agricultura familiar”, ironizou o candidato.

Racha com Bolsonaro

Mesmo sem revelar seu apoio à presidência, nas últimas semanas ficou claro que a relação do ex-governador Blairo Maggi e do presidente está estremecida.

Além do áudio vazado de seu primo, Maggi se mostrou contra  Bolsonaro e chegou a assinar a amigerada “Carta em Defesa da Democracia”, produzida na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Apesar de não citar o nome do presidente da Republica Jair Bolsonaro (PL), a carta diz que “estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”.

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Durante o mandato de Bolsonaro, Blairo já fez críticas públicas ao presidente, sobretudo em suas políticas de relação comerciais com o estrangeiro, leia-se China, para onde o megaempresário exporta maior parte dos seus produtos.

 

Por : Minuto MT com MidiaNews

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