Câmara aprova criação de 2 CPIs para investigar gestão do prefeito VEJA A MATÉRIA E VÍDEO

Câmara de Mirassol D’Oeste (a 296 quilômetros de Cuiabá) aprovou, por unanimidade, na sessão da ultima segunda-feira (27),  a abertura de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) contra o prefeito Hector Alvares (União Brasil) por possíveis irregularidades em aditivos em contratos e atrasos nas obras do município. O prazo para a conclusão dos trabalhos será de 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias se necessário.

Ao , o autor dos requerimentos,   presidente da Câmara Fransuelo Ferrai Dos Santos (Republicanos), disse que a intenção era instaurar quatro CPIs, mas os parlamentares chegaram ao acordo de instaurar apenas duas para dar agilidade nos trabalhos.

“Chegamos a propor quatro CPIs para investigar obras de pavimentação em atraso, pagamento de terceirizada sem empenho, peculato no  RH e peculato na Fundação Municipal de Saúde, mas depois de muita conversa chegou ao entendimento, para andar rápido, que fosse retirado de pauta as de peculato, que já estão sendo investigadas pela polícia civil”, disse o presidente.

De acordo com o parlamentar, as obras de pavimentação asfáltica na Vila Paixão, Parque Bandeirante I e II, Interlagos II, Jardim São Paulo, Santa Luzia e Parque Morumbi estão atrasadas e com aditivos, ou seja, com alterações no contrato firmado anteriormente.

Na CPI das Obras Inacabadas  poderão ser ouvidos fiscais de contrato, fiscais de obra, secretários municipais, procurador do Município, prefeito, responsável pelas empresas, engenheiros das empresas, representantes das empresas de engenharia contratadas pelo município e outras testemunhas que a comissão  considerar pertinente.

Já na CPI que irá investigar o pagamento de empresa terceirizada sem o devido empenho, poderão ser ouvidos o prefeito, tesoureiro, contador, secretários municipais, representantes da empresa terceirizada Bem-Estar e outras pessoas que a comissão avaliar como necessária a convocação.

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O  tentou contato com o prefeito Hector, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para posicionamento.

Fonte: RD News