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Cadê o dinheiro do pedágio?

EDITORIAL:

Quem trafega com frequência no trecho da BR-163 entre Rondonópolis e Cuiabá já deve ter notado a baixa qualidade do pavimento no trecho entre Rondonópolis e Jaciara, desde quando foi liberado.

Contudo, nesta temporada de chuvas, a situação do pavimento chegou a um quadro de caos, com a enorme quantidade de buracos, deformações e até trechos que estão literalmente na terra.

Novamente, todo esse quadro caótico foi tornado público, abrindo uma ampla discussão em diversas esferas em Mato Grosso, através de denúncia feita em reportagem aqui do A TRIBUNA.

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Além de enfrentarem um trecho crítico em relação à qualidade das pistas, os usuários são obrigados a pagar tarifas de pedágio nessas condições. A indignação é geral.

Tudo isso advém da péssima qualidade das obras em que o trecho entre Rondonópolis e Jaciara foi submetido. Lembrando que a obra, inicialmente seria executada pelo consórcio ENPA, Mendes Júnior e Contécnica.

A Mendes Junior passou por uma crise na época, ficando incapacitada de fazer o serviço, sendo substituída pela Metropolitana, mas que não tinha capacidade para tal. Agora estamos vendo os resultados.

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Não por menos, nessa época de polarização política, já tem muita gente questionando a omissão da Justiça diante desse caos enfrentado por todos na rodovia pedagiada em Mato Grosso, apontando que, em questões ideológicas no nosso país, o Judiciário tem agido com rapidez e punhos de ferro, cerceando até, segundo muitos, a liberdade de expressão.

Mas voltando à questão do trecho Rondonópolis-Jaciara, nossas autoridades políticas têm cobrado novamente a recuperação emergencial da rodovia pelo órgão responsável, nesse caso o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), conforme estabelecido em contrato. Diante da urgência, é lógico que essa recuperação se faz necessária, até para se evitar tragédias e acidentes.

No entanto, o A TRIBUNA enfatiza que é crucial que esse trecho entre Rondonópolis e Jaciara passe por uma reconstrução geral do pavimento. Caso contrário, de época em época, estaremos na mesma situação, clamando por paliativos nesse pedaço da rodovia.

E essa reconstrução do pavimento, invariavelmente, deverá ser incluída no contrato de concessão a ser assumido pelo Estado – o que deve ser uma grande batalha.

No final, a conta ficará com o cidadão, que pagará duas vezes para reconstrução das pistas duplicadas entre Rondonópolis e Jaciara. Enquanto isso a Rota do Oeste continua cobrando pedágios em 9 praças, até Sinop, e ninguém entende para onde vai esse dinheiro que é arrecadado. O Ministério Público Federal tem que entrar nesta história, e urgente!

Fonte: A Tribuna MT

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