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Após 20 anos, família de MT faz conciliação e põe fim em conflito em Alto Garças

Após quase 20 anos de conflito envolvendo inventário teve um desfecho que trouxe alívio para ao
menos 20 pessoas de uma família de Alto Garças, a 366 km de Cuiabá. O problema só foi resolvido
graças a uma conciliação com as partes.

16 membros da família fizeram conciliação e colocaram fim a litígio judicial.

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(Foto: Reprodução)

O processo começou a se desenrolar após a juíza da Comarca, Amanda Pereira Leite, assumir o
processo e elaborar um plano de trabalho para buscar soluções a casos antigos. A magistrada
percebeu que o processo do inventário teria a possibilidade um acordo e decidiu propor audiência de
conciliação.

À época que faleceram os pais, os herdeiros eram todos vivos, mas dos 7, três faleceram nesse
período e os filhos deles passaram a fazer parte do inventário, num total de cerca de 20 pessoas
envolvidas.

Os problemas iniciaram quando foi descoberto um documento em que o casal falecido beneficiava
um neto, que havia sido criado pelo casal como um filho, com uma parte de um imóvel rural.
No entanto, a manifestação de vontade do casal não era reconhecida pelos demais herdeiros e a
divisão de bens passou a ser alvo de conflito na família.

Segundo o advogado do neto que buscava o reconhecimento da doação, João Batista de Araújo e
Silva, em regra a doação deve ser feita em cartório. Mas quando foi procurado, realizou a habilitação
do neto no inventário e ficou discutindo a legalidade do documento.

O litígio durou 16 anos até que foi possível convocar uma audiência de conciliação. Entretanto,
diante de um caso complexo envolvendo questões familiares, o primeiro encontro das partes diante
da Justiça não possibilitou o diálogo.

A juíza Amanda conta que decidiu interromper a audiência porque o diálogo estava muito difícil e
remarcou para uma nova data. Com isso, apostou em uma nova oportunidade para que as partes
pudessem refletir sobre o caso e amadurecer a ideia de viabilizar um final para o conflito familiar.

Pacificação

A magistrada conta que na audiência seguinte o ambiente já era mais amigável e os herdeiros
compreenderam que, caso não buscassem um entendimento a situação ainda duraria mais tempo,
uma vez que precisariam antes decidir sobre o reconhecimento ou não da doação ao neto.
Só depois de finalizada essa situação é que o inventário poderia seguir.

Diante desse entendimento, a segunda audiência de conciliação terminou em um acordo. De acordo
com o advogado, foi a primeira vez que todos se reuniram desde que a situação chegou à Justiça.

Fonte: Primeira Pagina

 

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