Se não forem recebidos: Servidores podem iniciar greve na próxima semana
Categoria cobra uma reunião com Pátio para tratar das reivindicações dos trabalhadores, mas até o momento não houve manifestação

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), se os servidores decidirem em assembleia pela greve geral, a paralisação deve ter início já na quinta-feira (2).
Os servidores cobram uma reunião com Pátio para tratar das reivindicações dos trabalhadores, mas até o momento não houve uma manifestação do gestor sobre atender os representantes dos servidores.
Compõem a pauta de reivindicações dos servidores o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2020, demais perdas ocorridas com o congelamento dos salários durante a pandemia, revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), realização de concurso público, pagamento do piso salarial dos servidores da educação, revisão dos atos relativos do Desopem e pagamento da URV.
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Ontem (25), um grande número de servidores esteve reunido em protesto em frente a Prefeitura de Rondonópolis e, no final da tarde o manifesto, ocorreu na Câmara Municipal para impedir a votação do projeto de lei do Poder Executivo 33/2022, que prevê mudanças no quantitativo de cargos efetivos no Município, dentre outras determinações que o Sindicato entende como retirada de direitos.
Os servidores municipais estão em estado de greve desde o dia 5 de maio. Desde então, foram realizadas manifestações e protestos. A paralisação de ontem era, de acordo com a presidente do Sispmur, Geane Lina Teles, uma advertência para que o prefeito mude de atitude e inicie um diálogo com os servidores.
Como até o momento não houve diálogo com o prefeito, o sindicato definiu após o protesto de ontem a aguardar por mais 48 horas. Se não houver manifestação de Pátio pelo diálogo nesse prazo, a convocação da assembleia geral será ainda esta semana.
O Sispmur deve marcar a assembleia para a quarta-feira (1), quando será votada a greve geral imediata.
A última greve dos servidores públicos municipais ocorreu em 2015, quando a paralisação durou cerca de três meses.