ECONOMIA – Brasil tem quase 50 milhões de compradores online, diz pesquisa

O Brasil tem atualmente 49,8 milhões de compradores online, segundo dados do relatório Webshoppers 46, elaborado pela NielsenIQ|Ebit. O número, referente ao primeiro semestre de 2022, representa um avanço de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia 42 milhões de consumidores virtuais.

Ainda de acordo com o levantamento, no primeiro semestre de 2022 o comércio eletrônico atingiu a marca de R$ 118,6 bilhões em vendas no país, alta de 6% em comparação com o mesmo período em 2021, quando o volume somou R$ 111,8 bilhões.

As compras de supermercados foram as que mais cresceram no espaço virtual. O levantamento da NielsenIQ|Ebit aponta salto de 128% nos pedidos de alimentos e bebidas no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período do último ano.

Em segundo lugar ficou a categoria de perfumaria e cosméticos (24%), seguida pelo grupo bebês e cia. (17%) e saúde (15%).

“O volume de vendas ainda é muito expressivo e reforça que o e-commerce veio para ficar, sobretudo, na compra de produtos de giro rápido. Cada vez mais o consumidor opta por fazer compras online para abastecer suas moradias com alimentos, bebidas, produtos de higiene pessoal, ou seja, esses produtos de baixo custo e alto giro”, comentou Marcelo Osanai, diretor de comércio eletrônico da NielsenIQ|Ebit.

Mobilidade

Os smartphones e tablets ainda são o principal meio de vendas do comércio eletrônico no Brasil, responsáveis por 54% dos pedidos, aponta o levantamento.

Compras em plataformas estrangeiras

Outra tendência é o crescimento das compras virtuais em plataformas estrangeiras. Mais da metade (54%) dos brasileiros que fazem compras deste modo escolheram realizar suas operações nos aplicativos ou sites de lojas no exterior. A liderança na categoria ficou com a chinesa Shopee.

Destaque para as mulheres

As mulheres aumentaram a presença no número de pedidos de comércio eletrônico no país, segundo o levantamento. No primeiro semestre de 2021, elas representavam 56,4% do público consumidor em plataformas digitais. Agora, no mesmo período de 2022, a presença feminina subiu para 56,9%.

Fonte: Revista Oeste