CORRIDA POR RIQUEZA – Boato leva populares a abrir cratera em rodovia de MT por ouro VEJA VÌDEOS
A movimentação começou há cerca de duas semanas, quando os moradores da região começaram a escavação após o surgimento dos rumores

Moradores da cidade de Colniza (1.065 km a nordeste de Cuiabá) e região cavaram um enorme buraco em uma obra em andamento na MT-418, antiga BR-174, em busca de ouro, após um boato dar conta de registro do metal precioso no local.
Segundo informações divulgadas no início da semana, eles descobriram, na verdade, um sítio arqueológico indígena. O Governo do Estado já emitiu comunicado oficial dizendo não haver riqueza mineral ali e interditou o local.
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A Secretaria de Estado de Segurança Pública, juntamente com Ministério Público, trabalham na remoção das pessoas do espaço, que já estava atraindo milhares de pessoas.
A movimentação começou há cerca de duas semanas, quando os moradores da região começaram a escavação após o surgimento dos rumores. Quanto aos artefatos encontrados, não foi informado o tipo de material encontrado. Área foi isolada pela fiscalização ambiental.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram várias pessoas nas imediações. Os materiais encontrados seriam de civilações antigas que viveram na região, mas até o momento técnicos do setor ainda não se pronunciaram.
Segundo a Sesp, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan) foi acionado. As forças de segurança pública já informaram aos populares que a escavação no local é proibida.
Veja abaixo a nota oficial:
O Governo de Mato Grosso esclarece que não foi encontrado ouro nas margens da antiga BR-174, no município de Colniza. Durante as obras de construção da rodovia foi localizado um sítio arqueológico.
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A Secretaria de Segurança Pública já está atuando, junto ao Ministério Público, para a remoção das pessoas que estão irregularmente no local, uma vez que a retirada de material de jazidas arqueológicas é considerada crime contra o patrimônio nacional.
O Iphan já foi acionado e a obra terá continuidade após liberação do Instituto.
Veja vídeos: