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Primeira Turma do STF mantém prisão preventiva de Bolsonaro; o que acontece agora?

Bolsonaro foi preso no último sábado (22), após risco de fuga e ameaça à ordem pública. Ex-presidente tentou romper a tornozeleira eletrônica.

A maioria da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (24).

O político do PL foi levado para a Superintendência da Polícia Federal no último sábado (22), após ordem do ministro Alexandre de Moraes.

O magistrado considerou que havia risco de fuga e ameaça à ordem pública.

Na véspera, Bolsonaro tentou violar a tornozeleira eletrônica. Uma vigília convocada pelo dele, senador filho Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também foi vista como um meio para facilitar a fuga do ex-presidente.

Nesta segunda-feira (24), a maioria dos ministros concordou com o entendimento de Moraes. Assim, Bolsonaro seguirá preso.

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Em paralelo, o processo da trama golpista está na fase final de recursos, se aproximando do fim. Quando estiver encerrada esta etapa, a condenação se tornará definitiva e começa a execução da pena.

g1 explica os próximos passos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante julgamento sobre a denúncia por tentativa de golpe de Estado. — Foto: Gustavo Moreno/STF/Handout via Reuters

A prisão preventiva de Bolsonaro foi mantida. E agora?

 

A maioria da Primeira Turma manteve a decisão de Moraes. Com isso, Bolsonaro permanecerá preso.

➡️A prisão preventiva vai persistir enquanto o Supremo considerar que os motivos que determinaram a medida ainda existem.

A Corte identificou possibilidade de fuga do ex-presidente, em meio aos momentos finais do processo da trama golpista e a proximidade do momento da execução da pena.

Além disso, a prisão preventiva é prevista na lei penal como a providência necessária para combater o descumprimento de medidas restritivas. Bolsonaro tentou violar a tornozeleira eletrônica, uma obrigação já determinada anteriormente pela Justiça.

 

Embora não tenha um prazo pré-determinado para encerrar, pelas regras penais a prisão preventiva é reavaliada a cada 90 dias.

Como está o processo da trama golpista?

 

A ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros seis réus está na fase de recursos contra a condenação determinada em setembro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

Os primeiros recursos – embargos de declaração, que buscam esclarecer pontos da decisão – já foram rejeitados pelo colegiado.

Agora, as defesas podem apresentar novos embargos de declaração até esta segunda-feira (24). Nos próximos dias, advogados podem lançar mão também dos embargos infringentes, que tentam alterar a decisão.

 

No entanto, para ser admitido, este tipo de recurso precisa de pelo menos dois votos pela absolvição, o que não ocorreu neste caso.

STF rejeita recursos de sete condenados da trama golpista, incluindo Jair Bolsonaro.

 

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Quais são os próximos passos do caso?

 

A decisão conjunta que rejeitou os primeiros embargos de declaração foi publicada na última terça-feira (18).

Com isso, na quarta-feira (19) começou a contar o prazo para a apresentação de novos embargos de declaração, também chamados de segundos embargos. As defesas têm até segunda-feira (24) para lançar mão deste tipo de recurso.

Advogados também podem optar pelos embargos infringentes, que buscam alterar a condenação. Mas, para que este recurso seja admitido, são necessários dois votos pela absolvição, o que não ocorreu neste caso.

O que acontece depois dessa etapa?

 

Quando não houver mais chances de recurso, o caso vai transitar em julgado, ou seja, a condenação vai se tornar definitiva.

Começará, então, a execução das penas. Ainda não há uma data para que isso aconteça.

Mas, quando ocorrer, o cenário muda: a prisão preventiva será encerrada e Bolsonaro passará para o cumprimento da pena.

 

Serão tomadas medidas para o início da execução da punição, como a elaboração da guia de recolhimento: um documento que registra o andamento da execução penal.

Além disso, o ex-presidente vai para o local em que deverá cumprir a medida, a ser designado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Fonte: G1

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