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Esposa de PM alega ser inocente e pode ganhar liberdade

Ela fugiu de casa assim que a investigação sobre a morte da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes chegou até o casal.

Após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios (DHPP), Aline Valando Kounz, esposa do PM Raylton Duarte Mourão, alegou ser inocente. Ela fugiu de casa assim que a investigação sobre a morte da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes chegou até o casal.

Aline tinha contra ela um mandado de prisão em aberto e, após ser ouvida, vai passar por audiência de custódia ainda na terça-feira (23). Ele deve ganhar liberdade. Delegado Bruno Abreu deflagrou que, até o momento, não há indícios da participação dela no crime.

Porém, ao fugir, ela acabou dando indícios de que poderia ocultar prova, por isso a prisão foi deferida. O casal ficou foragido por mais de 10 dias.

Nesse período, segundo Abreu, eles ficaram juntos e também se separaram para “tentar despistar a investigação”. Além disso, o delegado afirmou que não acredita que o PM tenha ido para o Pará, como alega.

 

Atormentado por demônio

O policial militar Raylton Duarte Mourão relatou em depoimento que, após cometer o crime, teria ido ao Estado do Pará para jogar a arma usada no assassinato em um rio.

Ele afirmou ainda que matou a personal Rozeli da Costa Sousa Nunes sob influência de um “demônio” que o atormentou por 3 dias, após receber uma notificação judicial contra ele e sua empresa.

 

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“Ele confessou que recebeu essa notificação referente a uma batida de trânsito, na qual sua empresa sequer teria envolvimento, e ficou muito indignado. Segundo ele, ficou atormentado por um tipo de demônio durante 3 dias, que dizia: ‘mate essa mulher’. Entrou em uma guerra interna consigo mesmo e, às 3h da manhã, saiu de moto sem que a esposa soubesse para cometer o crime e matar Rozeli”.

Ainda conforme o delegado, Raylton disse ter tentado resistir ao impulso, mas não conseguiu. Ele demonstrou arrependimento, alegando imaginar a dor caso alguém fizesse o mesmo com sua esposa. “Ele teria se perguntado se alguém fizesse isso com a esposa dele. É uma espécie de loucura com empatia”, afirmou.

A arma utilizada no crime foi um revólver. Raylton afirmou que teria ido ao Pará para descartar a arma, relato que as autoridades classificam como improvável.

 

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O crime 

Rozeli, que trabalhava como personal trainer, foi morta com tiros no rosto na manhã de quinta-feira (11), no bairro Canelas, em Várzea Grande, enquanto saia de casa para o trabalho. Raylton, que estava em uma motocicleta com um comparsa, foi o autor dos disparos.

Na manhã do dia 13 de setembro, investigadores da Polícia Civil realizaram uma busca e apreensão na residência do policial. Foram recolhidos diversos objetos, incluindo munições, eletrônicos, sapatos e até um par de luvas.

Rozeli havia movido uma ação judicial contra Raylton no valor de R$ 24.654,63, por reparação de danos materiais e morais, devido a um acidente de trânsito ocorrido na Avenida Filinto Muller, sentido centro, em março deste ano, envolvendo um caminhão-pipa registrado em nome do militar.

 

Fonte: GD

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