Justiça decreta prisão de quarto suspeito de participar da morte de ex-delegado em SP
Luiz Miranda é suspeito de mandar mulher buscar arma usada por criminosos para matar Ruy Ferraz Fontes em Praia Grande. Além dele, mais dois suspeitos são procurados pelo crime. A mulher foi presa.

A Justiça de São Paulo decretou na quinta-feira (18) a prisão temporária do quarto suspeito de participar da execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes em Praia Grande, no litoral paulista. Uma mulher foi presa nesta madrugada e outros três homens são procurados.
Luiz Antonio Rodrigues de Miranda também passou a ser procurado pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por suspeita de ter ordenado que Dahesly Oliveira Pires fosse a Baixada Santista buscar uma das armas que foram usadas no assassinato.
Ruy foi morto com tiros de fuzis por ao menos seis criminosos encapuzados, na segunda-feira (15). Câmeras de segurança gravaram o crime. Dahesly foi presa pela polícia na quinta-feira (18) por suspeita de ser a mulher que foi pegar o fuzil na Baixada Santista.
Além de Luis, a polícia também procura outros dois suspeitos identificados por envolvimento no crime. São eles: Felipe Avelino da Silva, conhecido como Masquerano, e Flávio Henrique Ferreira de Souza.
A equipe de reportagem tenta localizar as defesas de Luiz, Felipe e Flávio para comentarem o assunto. A defesa de Dahesly informou que não iria se pronunciar neste momento.
Fotos dos procurados e da presa
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Felipe Avelino da Silva (à esq.) e Flávio Henrique Ferreira de Souza, suspeitos da execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. — Foto: Reprodução/TV Globo
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Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, é a 1ª suspeita presa por envolvimento na morte do delegado Ruy Fontes. — Foto: Montagem/g1/Reprodução/TV Globo
O secretário da Segurança Pública de São Paulo (SSP), Guilherme Derrite, divulgou nesta quinta-feira (18) os nomes e as fotos dos suspeitos de participar do assassinato de Ruy (veja acima).
Em entrevista à imprensa sobre o caso ao lado de outras autoridades policiais, ele disse não ter dúvidas de que há envolvimento do Primeiro Comando da Capital na execução de Ruy.
De acordo com o secretário “a dúvida – e a gente não descarta as possibilidades – é se a execução foi motivada por combate ao crime organizado durante toda a carreira do delegado ou por conta da atuação atual como secretario na Praia Grande”.
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Ele ressaltou que “há participação no crime organizado”. “Para nós não resta dúvida por conta principalmente do Masquerano que é um indivíduo que nós sabemos que pertence à organização criminosa, PCC, por conta do trabalho de inteligência do Dipol [Departamento de Inteligência da Polícia] e centro de inteligência do ABC”.
Segundo a polícia, Felipe é de São Bernardo e tem antecedentes por roubo e tráfico de drogas.
➡️ Contexto: Ruy Ferraz Fontes foi delegado-geral da Polícia Civil de SP e esteve na corporação por cerca de 40 anos. Ele foi um dos pioneiros na investigação do PCC. Desde janeiro de 2023, ele comandava a Secretaria de Administração de Praia Grande. Ele foi assassinado após finalizar o seu expediente na prefeitura na segunda (15).
Uma das hipóteses investigadas é a de que o ex-delegado foi assassinado pelo PCC por seu histórico de combate à facção, que comanda o tráfico de drogas no estado e já o ameaçou de morte.
Outra é a de que o ex-policial possa ter sido emboscado e morto por desafetos em razão do seu trabalho como secretário em Praia Grande, cidade onde foi assassinado.
O ex-delegado tinha 64 anos e foi um dos responsáveis pela prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, uma das principais lideranças do PCC.
Mulher presa
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O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), ao lado do atual delegado geral da Polícia Civil de SP, Artur Dian, e Evalda Aleixo, diretora do DHPP. — Foto: Reprodução/TV Globo
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Polícia de São Paulo afirma que identificou dois suspeitos do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes — Foto: Reprodução/TV Globo
Fonte: G1