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Governo Lula foi derrotado, mas oposição teve ‘vitória pela metade’ na urgência da anistia

Como o PT votou contra, apesar de doze dissidentes, o Centrão decidiu aprovar a urgência do projeto da anistia.

O governo Lula liberou emendas parlamentares nos últimos dias, reuniu os ministros da ‘Frente Ampla’ e do Centrão, pediu que deputados governistas pelo menos se ausentassem do plenário da Câmara, mas mesmo assim foi derrotado na votação da urgência do projeto da anistia.

oposição ganhou, mas foi uma vitória pela metade, porque não deve conseguir aprovar uma anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro e os golpistas do 8 de janeiro de 2023. Nas palavras de um líder governista, quem ganhou mesmo foi o Centrão.

“O governo foi derrotado, a oposição teve uma vitória pela metade, mas quem ganhou mesmo foi o Centrão. Vai garantir uma redução de penas para o ex-presidente Bolsonaro, mas ele ficará inelegível e o caminho ficará livre para o governador Tarcísio de Freitas, o preferido do Centrão”, disse reservadamente um assessor presidencial que participou das negociações.

 

derrota do governo foi contratada quando o presidente Lula decidiu não autorizar que o PT apoiasse oficialmente a aprovação da PEC da Blindagem.

Era a condição do Centrão para derrotar a urgência da anistia, o que representaria oficialmente o enterro da medida.

Como o PT votou contra, apesar de doze dissidentes, o Centrão decidiu aprovar a urgência do projeto da anistia.

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Em um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi escolhido o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como relator, um nome que irá construir um texto não pela anistia, mas de redução de penas.

“A redução da pena não pode ser pequena, porque aí o PL não aceitará. Nem tão enorme, porque não será aceita pelo Senado”, resume um interlocutor do presidente da Câmara.

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O PL ainda não se posicionou oficialmente sobre a construção deste acordo. Até ontem, insistia em uma anistia e vai tentar garantir o máximo de benefícios para o ex-presidente Bolsonaro, condenado no julgamento do núcleo crucial da trama golpista a 27 anos e três meses de prisão.

Fonte: G1

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