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Macron sob pressão após perder mais um primeiro-ministro: entenda a crise política na França

Entenda o que está por trás da queda de François Bayrou e saiba quem são os possíveis nomes para substituí-lo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, está novamente sob forte pressão depois de perder mais um primeiro-ministro de seu governo.

Na segunda-feira (8), o Parlamento francês votou para derrubar François Bayrou, o quarto premiê de Macron em menos de dois anos. Logo após o resultado, o gabinete do presidente afirmou que irá nomear seu substituto “nos próximos dias”.

Mas o que está por trás de mais uma turbulência política no país? Entenda:

 

🕵️‍♂️ O que está por trás da queda de Bayrou?

 

  • Insatisfação com proposta de Orçamento do governo, com cortes de 44 bilhões de euros.
  • Aumento da dívida francesa, que subiu para 113,9% do PIB — o déficit do ano passado foi quase o dobro do limite de 3% da União Europeia.
  • Parlamento profundamente dividido e polarizado.
  • Pressão da oposição para Macron renunciar, dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas.
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⏳ O que acontece agora?

 

  • Bayrou prometeu apresentar sua renúncia a Macron nesta terça-feira (9), mas é possível que o presidente peça que o primeiro-ministro permaneça no cargo de forma interina.
  • Não há um prazo determinado para que Macron indique o substituto de Bayrou, mas a promessa é que o nome do novo premiê seja anunciado nos “próximos dias”.
  • Seja qual for a escolha do governo, o novo primeiro-ministro terá o mesmo desafio que seu antecessor tinha quando assumiu o cargo: equilibrar as finanças francesas e aprovar o Orçamento.

 

👥 Quem pode assumir o cargo?

 

  • Eric Lombard, ministro das Finanças, alinhado ao Centro.
  • Bernard Cazeneuve, ex-primeiro-ministro socialista, de centro-esquerda.
  • Pierre Moscovici, chefe do Tribunal de Contas e ex-ministro, também de centro-esquerda.
  • Sébastien Lecornu, ministro da Defesa, de centro-direita.

 

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🔥 Pressão nas ruas e nas redes

 

  • A queda de Bayrou foi comemorada nas ruas em vários locais da França.
  • No dia 10 de setembro, o movimento popular Bloquons Tout (“Vamos bloquear tudo”), que cresceu nas redes sociais, planeja protestos em todo o país.
  • Greves e manifestações foram convocadas por sindicatos de todo o país para o dia 18 de setembro.

 

Fonte: G1

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