
O advogado que defendia o empresário Renê da Silva Nogueira Junior, preso sob suspeita de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, deixou o caso. O crime ocorreu no último dia 11.
O que aconteceu
O advogado Leonardo Salles disse ao UOL que deixou o caso por “motivo de foro íntimo”. Em nota, ele explicou que a decisão ocorreu ontem após conversar reservadamente com Renê, que está preso desde o dia do crime.
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A reportagem apurou que o pedido de renúncia da defesa foi juntado ao processo nesta tarde. O empresário, detido preventivamente (por tempo indeterminado), nega ter cometido o assassinato, mas a polícia afirma haver “uma gama de provas” de que ele é o responsável pelo crime. A nova defesa de Renê não foi encontrada para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
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Relembre o caso
Empresário Renê da Silva Nogueira Junior, 47, é suspeito de atirar no gari Laudemir de Souza Fernandes, 44, após discussão de trânsito. De acordo com a Polícia Militar, Laudemir estava em horário de trabalho quando Renê passou pela rua onde ele e outros garis faziam a coleta do lixo. O empresário teria se incomodado com o espaço que o caminhão de lixo ocupava e exigiu que a motorista liberasse a via para que ele passasse com seu veículo. Renê teria ameaçado “atirar na cara” da motorista do caminhão de lixo, segundo testemunhas relataram à Polícia Civil. Laudemir e outros garis saíram em defesa da colega de trabalho, quando o motorista pegou a arma e atingiu a vítima na região torácica. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Santa Rita, em Contagem, mas morreu.
O empresário fugiu do local do crime e foi preso enquanto treinava em uma academia de alto padrão. A prisão ocorreu horas depois do crime, no bairro Estoril, área nobre da capital mineira.
Pistola calibre .380 pertence à delegada Ana Paula Balbino Nogueira, esposa de Renê. Exames periciais confirmaram que essa foi a arma usada para matar Laudemir.
Fonte: UOL