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Esquema liderado por pastor lucrava cerca de R$ 1,5 milhão por mês com extorsão de comerciantes em MT, diz polícia
Proprietários de distribuidoras de água de Cuiabá e Várzea Grande eram obrigados a comprarem galões de água exclusivamente do grupo criminoso e a pagarem uma taxa ilegal de R$ 1 por cada unidade vendida.

O esquema criminoso liderado pelo pastor Ulisses Batista lucrava cerca de R$ 1,5 milhão por mês com a extorsão de comerciantes de Cuiabá e Várzea Grande. O grupo foi alvo da Operação Falso Profeta, deflagrada pela Polícia Civil, nessa quinta-feira (20).
Em coletiva de imprensa, o delegado Rodrigo Azem, da Delegacia de Combate do Crime Organizado (Daco) de Cuiabá, afirmou que os integrantes do esquema conhecido como Projeto Água 20LT obrigava distribuidores de água da região metropolitana da capital a pagarem uma taxa de R$ 1 por galão vendido, consolidando um monopólio ilegal no setor.
Segundo ele, as investigações estimam lucro mensal de R$ 1,5 milhão para os criminosos.