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Vereador e servidores são presos em operação contra grupo que cobrava propina para fornecer água encanada a moradores de Várzea Grande (MT)

Esquema começou em 2019 e gerou um prejuízo de mais de R$ 11 milhões ao Departamento de Água e Esgoto da cidade, conforme a investigação.

A Polícia Civil cumpriu 123 mandados contra uma organização criminosa investigada por fraude e corrupção, instalada na diretoria do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG), nesta sexta-feira (20). Segundo a polícia, um dos alvos é o vereador e candidato à reeleição Pablo Pereira (UB), que foi preso e afastado do cargo por determinação da Justiça.

A defesa do vereador informou que ainda não teve acesso ao processo. Já a Câmara de Vereadores disse que uma busca e apreensão foi realizada no gabinete parlamentar, mas que ainda não foi notificada.

Em nota, a ⁠o DAE e a prefeitura informaram que a denúncia que originou a operação foi encaminhada pelo presidente do Departamento de Água e Esgoto, por determinação do prefeito, no dia 22 de fevereiro passado (veja medidas tomadas pelo município no fim da matéria).

“O DAE vem colaborando com as autoridades policiais, fornecendo todas as informações e documentos solicitados, porque é do interesse da administração municipal que todos os fatos sejam devidamente apurados e os responsáveis punidos na forma da lei”, diz. A polícia informou que a operação identificou diversas situações em que foi dificultado o acesso dos moradores à ligação de água, com problemas artificialmente criados, além da cobrança de propina para realizar serviços aos moradores que era de obrigação do Departamento, como a ligação para água encanada.

Ainda de acordo com as investigações, os crimes eram de conhecimento do chefe do setor, que é apontado como um dos líderes da organização criminosa. O esquema, segundo a polícia, gerou um prejuízo de mais de R$ 11 milhões ao município, desde 2019.

Foram afastados das funções 15 servidores da diretoria comercial do DAE, um servidor da Câmara de Vereadores do município e um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços na Diretoria Comercial do DAE. Também foi determinado o sequestro de seis imóveis e 26 veículos, além do bloqueio de valores das contas dos 22 investigados.

Por g1 MT

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