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Paulo Ganime diz que projeto das estatais é ‘golpe do PT’

A proposta altera a lei das estatais e das agências reguladoras

deputado federal Paulo Ganime (Novo-RJ) disse que é ‘golpe’ o projeto de lei (PL) do Partido dos Trabalhadores (PT) que altera a Lei das Estatais e facilita indicações de políticos para cargos de alto escalão em empresas públicas. O texto foi aprovado, às pressas, na Câmara Federal.

A votação está sendo vista como uma manobra para permitir que Aloizio Mercadante assuma a chefia do BNDES no futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Sob a relatoria de Margarete Coelho (PP-PI), aliada de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, o texto reduz o período de três anos — prazo atual da quarentena — para somente 30 dias. A mudança é para indicados à diretoria e ao Conselho de Administração de estatais que tenham participado de realização de campanha eleitoral. A proposta ainda abrange os indicados à chefia de agências reguladoras.

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De acordo com Ganime, os parlamentares esperavam que “o golpe” viesse por meio de uma medida provisória. “Eu diria que se trata de um golpe, na verdade. Nós soubemos hoje que o Aloizio foi indicado para a presidência do BNDES, o que já é um absurdo, é um acinte contra a população brasileira”, disse ele na tribuna da Câmara dos Deputados. “Esperávamos que o golpe viesse através de uma medida provisória, mas, não, veio na cara de pau, através de um projeto que nada tem a ver com o tema”, finalizou.

Nas redes sociais, o parlamentar reforçou as críticas e chamou a alteração no PL de “jabuti”.

“O PT, que tanto gosta falar de golpe, já está dando os seus. Um absurdo! Simplesmente colocaram um jabuti em um projeto sem relação nenhuma com a matéria para diminuir a quarentena de 36 meses para um mês. Tudo para permitir que o PT consiga indicar o novo presidente do BNDES”, escreveu.

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