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INÍCIO DO PLANTIO – MT mantém déficit de quase 50% no armazenamento de grãos: “mais apoio”

Candidato a deputado federal, Dalton Martini (PTB), que também é produtor rural, cobra mais crédito para construção de silos

Apesar da implantação de silos ter expandido nos últimos cinco anos em Mato Grosso, o Estado ainda mantém uma defasagem de até quase 50% no armazenamento de grãos. O problema sempre volta à tona no momento que começa o novo período de plantio da soja, iniciado neste mês de setembro. Somente do grão, a estimativa é que a produção regional chegue à casa das 41,5 milhões de toneladas na safra 2022/2023, segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson José Redivo explica que a necessidade de mais armazéns é urgente e está baseada em números que o setor tem apresentado e defendido regularmente.

“Nós temos um déficit de armazenagem em Mato Grosso de 48%. Isso significa que todos os anos não temos onde armazenar a nossa safra e grande parte dela, fica até 90 dias a céu aberto, com principalmente o pequeno e médio produtor correndo um grande risco de perda. Desses 82 milhões de toneladas de grãos que produzimos anualmente, apenas 32 milhões são de capacidade de armazenamento, sendo somente 15% parte dos produtores.”, frisou Redivo.

Ainda conforme o presidente do Sindicato Rural, a falta de incentivo financeiro para a construção de silos, dificulta a atividade. “Diferente da obtenção de um financiamento de maquinário agrícola, para um produtor, ter um silo na propriedade, com a tranquilidade e liberdade de negociação do produto, a burocracia é bastante grande, pois é uma obra permanente. E tem mais, ela exige projeto, hipoteca primária e garantia total, com isso o produtor opta em não construir para não se comprometer.”, explicou Redivo.

Reprodução

Soja convencional plantio - Mato Grosso

Resolver a excassez de armazéns e de silos é uma das metas do candidato a deputado federal, Dalton Martini (PTB) que também é produtor rural.

“Temos é que facilitar o crédito ao produtor e não dificultar. Dessa forma, o agricultor, tendo na propriedade o próprio silo de grãos, tem menos percas na hora da negociação, além de ter muito mais liberdade para comercializar o produto.”, complementou o candidato.

Em todo o território mato-grossense de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), são 2.274 armazéns de grãos, número que deveria chegar ao menos a 5.000 unidades.

Fonte: RD News

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