Servidores revoltados: “Prefeito esqueceu o que é moralidade”, diz sindicalista
Zé do Pátio almeja, conforme Sispmur, a criação de cargos comissionados que terão um impacto de pelo menos R$ 2 milhões na folha de pagamentos

Os servidores públicos municipais de Rondonópolis, que estão em estado de greve desde 5 de maio, voltaram a se reunir na Câmara Municipal ontem (29) em mobilização para evitar a aprovação de projetos de lei do Poder Executivo, com reajuste salarial para professores que não foi aprovado pela categoria e de criação de cargos comissionados que terão um impacto de pelo menos R$ 2 milhões na folha de pagamentos do Município.
Os projetos acabaram não sendo votados e a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Giane Lina Teles, garante que os servidores se manterão mobilizados para evitar a votação de projetos que não atendem as categorias e projetos que podem prejudicar a cidade, como o da criação de cargos comissionados com grande impacto nos gastos municipais.

“O servidor se manterá na Câmara Municipal e mobilizados porque parece que o prefeito (José Carlos do Pátio) se esqueceu o que é liberdade de expressão e o que é moralidade na administração. Não vamos permitir nem um direito a menos para o servidor e nem projetos que prejudiquem o município”, disse ela.
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Geane adiantou que uma assembleia geral dos servidores será marcada para a próxima semana no período matutino para que se possa deliberar sobre as questões salariais, de mudanças no Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) e demais demandas dos servidores.
Os servidores reivindicam alterações no PCCV das categorias e reajuste salarial para repor as perdas dos últimos anos de 15% para todos os servidores, tanto educação, saúde, como instrumental.