
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve visitar dois ex-Estados soviéticos na Ásia Central nesta semana, segundo informou a rede de televisão estatal russa neste domingo, 26. A viagem seria a primeira visita do líder russo ao exterior desde que ordenou a invasão da Ucrânia.
Pavel Zarubin, correspondente do Kremlin da estação de televisão estatal Rossiya 1, disse que Putin visitará o Tajiquistão e o Turcomenistão e depois se encontrará com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, para conversas em Moscou.
Em Dushanbe, capital do Tajiquistão, Putin se encontrará com o presidente tadjique Imomali Rakhmon, aliado da Rússia e o governante mais antigo de um Estado soviético. Em Ashgabat, capital do Turcomenistão, ele participará de uma cúpula de nações do Cáspio, incluindo os líderes do Azerbaijão, Casaquistão, Irã e Turcomenistão, declarou Zarubin.
A última viagem noticiada de Putin foi uma visita à China, onde se encontrou com o presidente chinês Xi Jinping para celebrar um tratado de amizade “sem limites”. Eles compareceram à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno.
Com informações do Estadão Conteúdo e agências internacionais
Encontro do G7
Neste domingo, 26, os líderes do grupo das sete nações mais desenvolvidas do mundo — Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Reino Unido e EUA — reúnem-se em Schloss Elmau, na Alemanha, para discutir novas sanções contra Moscou e medidas para reduzir os impactos econômicos da guerra.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que irá pedir mais assistência militar na cúpula do G7, perante o que chamou de “chuva de mísseis” russos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou uma iniciativa global de infraestrutura para conter a influência da China no mundo. A medida visa a alavancar US$ 600 bilhões em financiamento dos EUA, doações e do setor privado nos próximos cinco anos — assim como arrecadar uma quantia semelhante dos países membros do G7.
Biden condenou as ações da Rússia como “mais de sua barbárie” e reforçou a necessidade de os aliados permanecerem firmes, mesmo com todos os impactos na economia global.
Fonte: Revista Oeste