PF encontra diamantes na residência do ex-secretário preso por tráfico de drogas
Pelo menos 12 saquinho com muitas pedras preciosas foram catalogados pelos policiais federais

Diversas pedras de diamante foram apreendidas no apartamento do ex-secretário estadual de Ciência,Tecnologia e Inovação e e pré-candidato a deputado federal Nilton Borgato (PSD) por agentes da Polícia Federal, durante a Operação Descobrimento, deflagrada na manhã desta terça (19). A ação visa desarticular suposta organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína. Ele supostamente faz parte do esquema.
Pelo menos 12 saquinho com muitas pedras preciosas foram catalogados pelos policiais federais. O valor estipulado ainda não foi levantado. Agentes da PF da Bahia, estão vindo a Capital para levar as pedras. Ele foi preso no Residencial Harmonia, em Cuiabá.
A reportagem do tenta contato com a defesa e o espaço continua em aberto caso queiram se posicionar.
Agentes da PF cumpriram ordem judicial na residência dele, na rua Presidente Marques, no bairro Quilombo, na Capital. Há cerca de 7 meses, politico comemorou e compartilhou nas redes sociais publicação Grupo Especial de Fronteira (Gefron) pela grande apreensão de drogas na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, avaliada em R$ 26 milhões.
Borgato foi conduzido ao IML para exame de corpo delito. Em seguida, será levado ao sistema prisional, onde ficará à diposição da Justiça.
Operação Descobrimento
Foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão preventiva nos estados da Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco. Em Portugal, com o acompanhamento de policiais federais, a polícia portuguesa cumpre três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva nas cidades do Porto e Braga.
As medidas judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal de Salvador/BA e pela Justiça portuguesa. A Justiça brasileira também decretou medidas patrimoniais de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias usadas pelos investigados.
Por: Bárbara Sá
Fonte: RD ews